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Tecnologia inovadora usada nas maiores produções do mundo chega às gravações de ‘Reis’

A técnica, que substitui o chroma-key, foi aplicada pela primeira vez em sequência romântica de Salomão e Naamá

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Redação
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Reis - Salomão e Naamá
Reis – Salomão e Naamá (Seriella Productions/Divulgação)

Com uma produção muito bem cuidada e cenas que impressionam pelos detalhes e estética primorosa, a série Reis, da Record TV, acaba de estrear uma tecnologia totalmente inovadora na teledramaturgia, a Unreal Engine. Ferramenta de criação 3D em tempo real, largamente utilizada em games, o software recria paisagens realistas e experiências imersivas para os atores durante a gravação das sequências, trazendo muito mais realismo para a encenação.

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Com o novo recurso, os atores, quando gravam em estúdio, não precisam mais imaginar as locações, eles realmente atuam dentro do cenário. O uso do software também diminui o tempo de pós-produção. “Não preciso me preocupar com o horário da luz, pois é a mesma o dia inteiro. Em termos técnicos, o resultado que a luminância do painel dá é muito real. Antes, com o chroma-key, víamos uma coloração diferente. Agora não tem mais esse problema. Para a fotografia é incrível, o resultado final é muito bom. Mas, para chegar a ele, tem que estar preparado“, explica o diretor-geral da produção, Leo Miranda.

Ele ainda demonstra toda a satisfação e orgulho em ter a oportunidade de inserir essa tecnologia revolucionária em Reis. “Gosto muito de inovações. Fico feliz de participar de movimentos embrionários, de ter esse privilégio. Reis vem com ousadias, com outra proposta estética e outros movimentos de câmera. E a Unreal dialoga perfeitamente com a série“.

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A técnica, já utilizada em produções de sucesso ao redor do mundo, como Mandalorian (Disney +), foi aplicada pela primeira vez em Reis nas cenas românticas entre Salomão (Guilherme Dellorto) e Naamá (Ingrid Conte), tendo como cenário o Vale do Jordão. A grandiosa paisagem local foi reproduzida nos estúdios no Rio de Janeiro através de um painel de LED com 220 metros quadrados, o maior do tipo da América Latina, junto com um cenário físico que compõe o terreno em que os atores estão inseridos. O diretor-geral da produção lembra que a combinação precisa ser harmônica. “É um trabalho minucioso de estudo, preparação e testes. A execução da cenografia e da arte precisa estar muito casada com a fotografia, para ficar uma unidade. Não posso ter uma textura no chão, com outra diferente no painel. Elas têm que dialogar”.

Gravações de Reis
Gravações de Reis (Seriella Productions/Divulgação)

Ingrid Conte e Guilherme Dellorto, atores de Reis envolvidos nessa primeira experiência com Unreal, também falam sobre a sensação que tiveram, e o quanto a tecnologia agregou ao trabalho. “É muito real. Quando gravamos no chroma, além de estarmos muito concentrados na emoção da cena, precisamos imaginar todo o cenário. Aqui, estamos vivenciando o ambiente de fato. É projetado, mas é real, isso ajuda muito“, pontuou a intérprete de Naamá.

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Dellorto concorda com a parceira de cena e afirma que a atuação fica mais natural com a ajuda do Unreal. “Para a nossa reação é perfeito. No chroma, a pós-produção precisa ‘casar’ a construção do cenário que estão fazendo com a nossa reação. Ali (com o Unreal) estamos reagindo ao que foi feito, ao tamanho do deslumbramento com aquele lugar”, analisa o ator.

Reis – Consequência” vai ao ar de segunda a sexta, às 21h, na Record TV.

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