Vale Tudo: comentário de Odete Roitman dá o que falar e divide opiniões do público

A aparição de Odete Roitman (Deborah Bloch) em “Vale Tudo” mudou completamente o desenrolar da novela. Apesar de estar sendo aclamada pelo público, em novo capítulo, exibido nesta segunda-feira (19), a personagem fez um comentário que tem dividido a opinião do público nas redes sociais.

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Na cena, ela diz algo considerado racista ao se referir a Maria de Fátima (Bella Campos). Isso foi o bastante para que surgissem comentários em redes como o X (antigo Twitter) criticando a fala da socialite.

“Chocado que a Manu Days teve passe livre da Bispa pra retratar Odete como a racista que era na versão original. Pelo visto o medo do flop foi maior que a ideia de humanizar a elite brasileira na figura nefasta da Odete Roitman”, opinou um usuário.

Chocado que a Manu Days teve passe livre da Bispa pra retratar Odete como a racista que era na versão original. Pelo visto o medo do flop foi maior que a ideia de humanizar a elite brasileira na figura nefasta da Odete Roitman. #ValeTudo pic.twitter.com/S4RVPsm17r

— Papi (@xbzpapi) May 20, 2025

“A fala de Odete Roitman em Vale Tudo não é só parte do roteiro, é o reflexo do racismo estrutural disfarçado de ‘elogio’. É a tentativa constante de embranquecer corpos negros para torná-los aceitáveis, mas nunca iguais”, disse outra. “Os nutellas descobrindo só agora que a Odete Roitman é racista”, comentou outro internauta exibindo cenas da trama original.

Confira:

Odete Roitman em ‘Vale Tudo’

A aparição de Odete Roitman (Debora Bloch) estava sendo bastante aguardada pelo público. A personagem, originalmente vivida por Beatriz Segall na trama exibida pela Globo entre os anos de 1988 e 1989, ganhou uma nova intérprete.

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Débora Bloch ficou encarregada de levar o legado da veterana no remake. Inclusive, o assassinato de Roitman parou a TV na época, causando um grande impacto cultural aparecendo em capas de jornais e campanhas publicitárias.

Ela é descrita como uma mulher nascida e criada em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Filha do dono de uma livraria, sua família possuía padrão de vida de classe medida alta.