Constância (Patrícia Pillar) colocou na cabeça que vai se livrar do filho de Isabel (Camila Pitanga) e Albertinho (Rafael Cardoso). Para isso ela recorre a uma solução mórbida de suas lembranças de infância: as tecedeiras dos anjos, mulheres contratadas para dar “fim” em bebês não desejados. Ardilosa, ela procura Luzia (Ana Paula Lopes) com um envelope com dinheiro nas mãos. “Vai dar pra renovar o guarda-roupa da família…”, sugere. Antes que a moça pegue o envelope, a cobra solta o veneno e pergunta se a empregada conhece alguma tecedeira dos anjos.

Luzia fica assustada com a pergunta da patroa, e diz que conhece sim uma mulher. Incisiva, Constância manda que ela providencie o contato. “Não demore!”, ordena a mãe de Albertinho.

A cena vai ao ar nesta sexta, 19/10.

Edgar reclama que Laura não querer fazer um retrato seu. Bonifácio ameaça Guerra. Berenice se insinua para Albertinho. Sandra pede para Eulália deixá-la voltar para o trabalho. Edgar decide ajudar Guerra a denunciar Bonifácio. Frederico dá aula de teatro para Neusinha. Zé Maria humilha Albertinho. Assunção viaja e se despede de Constância. Isabel afirma a Laura que não quer mais ver Albertinho. Zé Maria reclama do que está escrito no jornal sobre ele. Edgar leva Guerra para escrever em sua casa. Albertinho avisa a Laura que tomou uma decisão sobre a situação de Isabel.

Constância (Patrícia Pillar) ficou enlouquecida ao saber que o bebê que Isabel (Camila Pitanga) está esperando é seu neto, fruto da noite em que a moça se entregou para Albertinho (Rafael Cardoso). A ex-baronesa resolve tomar uma medida drástica – agindo com uma crueldade sem limites. É na igreja que ela revela tudo para sua irmã mais velha, Carlota (Christiana Guinle).

“Carlota, a criança daquela infeliz é do Albertinho! Do meu filho! O Fernando me lançou isso na cara, e a Luzia confirmou, ela ouviu o Albertinho contar a ele”, desabafa a ex-baronesa. “Misericórdia, seu neto?”, se espanta a viúva.

“Limpa essa boca! Nunca! Nem morta! Nem morto o filho dessa infeliz vai ser meu neto!”, sussurra Constância, tentando conter o desespero. Carlota se assusta e tenta impedir a irmã de cometer uma loucura.

A ex-baronesa revela que não vai contar nada para o filho e explica seu plano mórbido: “Carlota, lembra de uma história que ouvíamos muito quando crianças, a Celinha se escondia debaixo da cama, morria de medo, sobre a tecedeira dos anjos, você se lembra?”.

“Tecedeira dos anjos? Não eram mulheres que pegavam crianças recém-nascidas e…”, Carlota para, puxa pela memória e se assusta com a lembrança: “Constância!”, repreende, incrédula.

Constância se mostra decidida e Carlota fica em pânico: “Põe a mão na consciência, minha irmã! Desgraças acontecem, podemos lamentar, chorar, mas não interferir dessa forma! Isso é com Deus!”.

“Isso é comigo! Por acaso sou mulher de lamentar, chorar pelos cantos? E você se lembra, Carlota, por que essas criancinhas recém-nascidas eram chamadas de anjos? Porque nem tinham tempo de se macularem nesse mundo, mal chegavam e voltavam para o céu”.

“Meu Deus!”, exclama Carlota, chocada. “Nasceram para ser anjinhos”, define Constância, com ironia.

A cena vai ao ar a partir de quinta, 18/10.