
Os cozinheiros amadores abriram a fase de seletivas de ‘Chef de Alto Nível‘, seguidos dos influenciadores e, no episódio exibido nesta terça-feira, dia 22, foi a vez dos profissionais encararem os desafios das cozinhas do porão, meio e topo. Adriana Veloso, Kelma Zenaide e Rodrigo Andrade foram os últimos eliminados dessa fase, concluindo a primeira etapa do reality.
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Nesta quinta-feira, dia 24, os mentores Alex Atala, Renata Vanzetto e Jefferson Rueda montam seus times com os 15 participantes que passaram pela fase de seletivas. A partir disso, não há mais divisão entre cozinheiros amadores, de internet e profissionais e a disputa passar a ser entre os times Atala, Vanzetto e Rueda. É hora das três cozinhas funcionarem simultaneamente! E quando a plataforma chegar ao porão, o que restará?
Confira, a seguir, a entrevista com os cozinheiros profissionais eliminados no último episódio de ‘Chef de Alto Nível’.
Cozinha do porão: Adriana Veloso
O mentor Jefferson Rueda comandou a primeira prova. O desafio dos participantes era entregar um prato estrelado. Mas eles não tiveram vida fácil: só puderam cozinhar com os poucos utensílios disponíveis na bancada. A maranhense Adriana Veloso, chef de cozinha especializada na gastronomia do Pará, foi a eliminada do porão.
“Essa foi a maior experiência gastronômica que eu já tive na vida. Primeiro, porque é um programa muito sério, onde tive a oportunidade de conhecer várias pessoas, chefs, cozinheiros e com a apresentação da minha diva Ana Maria Braga, por quem tenho um respeito e carinho imensos. Quase tudo que levo da culinária foi, basicamente, influenciado por ela. Além disso, são três mentores que admiro muito, em especial o Atala. Saber que ele estuda a Amazônia – aquilo que eu sempre carrego comigo – foi maravilhoso. Estar também com os 23 participantes, que eu não conhecia e aprendi a gostar, foi muito bom“, conta Adriana. “Minha maior dificuldade foi a ansiedade. Sabia que era ansiosa, mas descobri no programa o grau dela. Isso acabou me atrapalhando a ponto de eu não sentir cheiro. Talvez isso tenha sido o motivo da minha eliminação“, conclui.
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Cozinha do meio: Kelma Zenaide
No segundo andar, com a direção da chef Renata Vanzetto, os profissionais foram desafiados a fazer um prato executivo. Apesar das melhores condições na cozinha do meio, eles tiveram dez minutos a menos para a prova em relação ao porão. A chef Kelma Zenaide, de Contagem (MG), foi a eliminada da vez.
“O reality foi uma experiência maravilhosa“, resume Kelma. “Fiquei triste por ter saído sem ter a mentoria com os chefs. Era algo em que eu tinha muita expectativa, e isso me motivou a fazer a inscrição no programa. Para mim, essa mentoria tinha o mesmo peso que o prêmio de meio milhão de reais. Tive muita dificuldade ao pegar os insumos e na produção dos pratos. Eu não enxergava nada (risos)! Era como se eu nem soubesse cozinhar – coisa que fiz a vida toda. Mas, diferente dos desafios que tenho passado nos últimos dois anos, esse me trouxe muita felicidade e autoestima. Saio de cabeça erguida, com a certeza de que boas oportunidades irão surgir. Axé!”, finaliza.
Cozinha do topo: Rodrigo Andrade
No topo das cozinhas, os participantes puderam usar o que há de mais sofisticado em termos de utensílios para entregar um tradicional prato feito, na prova conduzida por Alex Atala. Rodrigo Andrade, chef de cozinha de Natal (RN), não avançou para a fase de times.
“Foi, de fato, uma experiência. Ter participado do programa me fez repensar toda a minha carreira e perceber que sempre há algo novo a se fazer. Apesar de jovem, já vivi muitas coisas, e nada foi parecido com a experiência e a pressão que passei no programa”, afirma Rodrigo. “Acredito que o nervosismo, principalmente na última prova, foi determinante para minha saída. Depois de cozinhar nas outras cozinhas, eu já estava cansado física e psicologicamente. Na cozinha do topo, parecia que a faca pesava mais – acredito que, como são utensílios melhores e há muita coisa para usar, juntando o nervosismo, acabei ficando perdido e não consegui entregar o meu melhor. Mas também creio que consegui mostrar um pouco da minha gastronomia: simples e saborosa, clássica com sotaque nordestino. Espero poder, mais e mais, mostrar essa comida para o Brasil”, complementa.






