
As jornalistas Sonia Abrão e Isabele Benito, apresentadora do ‘A Tarde é Sua’ (RedeTV!) e âncora do telejornal ‘SBT Rio’ (SBT), lamentaram a morte da publicitária brasileira Juliana Marins na Indonésia, após ficar quatro dias esperando por um resgate, e demostraram que ficaram indignadas com a situação em geral e não se calaram.
Para a contratada da RedeTV!, o que faltou por parte das equipes oficiais do país internacional foi vontade, posicionamento e coragem. Já para a jornalista do SBT no Rio de Janeiro, foi um tamanho descaso o que fizeram com a Juliana e frisou que, na visão dela, o Corpo de Bombeiros do RJ teria resgatado a jovem.
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Saiba o que Sonia Abrão opinou sobre o caso trágico
“A gente não pode deixar de falar sobre a Juliana Marins, que foi localizada, mas infelizmente já estava sem vida. O público acompanhou essa história durante quatro dias e ficou torcendo para que eles pudessem resgatar a Juliana da boca do vulcão”, iniciou à âncora da RedeTV!. A apresentadora expôs sua opinião fazendo duras críticas em defesa da publicitária: “Eu acho que existe uma responsabilidade agora. Não é hora de julgar ninguém, mas foi uma vida que foi embora numa situação muito arriscada”.
Adiante, Sonia pontuou a demora no resgate e soltou o verbo: “O socorro demorou, não só a condição climática porque esse grupo de voluntários é que se juntaram e resolveram tomar as medidas de tentar resgatá-la por conta própria e eles chegaram lá. Vai me dizer que equipes mais preparadas não iriam conseguir isso rapidamente? As condições climáticas continuaram horrorosas, o que faltou foi vontade ali, foi posicionamento, coragem. Parece que foi: ‘poxa, é turista, deixa para lá, aconteceu, a situação está ruim, não vai dar para fazer esse resgate facilmente’ [supôs] e acabaram abandonando a Juliana a própria sorte”, finalizou ela em seu vespertino.
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Confira:
O que disse Isabele Benito?
“É um tamanho descaso o que fizeram com a Juliana. Independente se o resultado fosse ou não que ela fosse salva, as imagens de uma mulher se mexendo, calculando o seu corpo diante de uma areia vulcânica que se movia e derrapava ao prefácio… Não precisa ser perito pra saber disso”, declarou Isabele Benito, no SBT Rio.
A jornalista colocou em jogo a questão da demora para o resgate: “Um dia inteiro, e eles avançaram apenas 250 metros abaixo. Faltavam 350 metros para chegar na Juliana, e eles recuaram mais uma vez. Mais um dia”, opinou ela.
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Adiante, Isabele Benito realizou uma comparação com a atuação de equipes brasileiras: “Eu não posso ter certeza, mas vou dar minha opinião aqui: o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro teria resgatado essa mulher, ou pelo menos tentado com corda já nos primeiros dias”, expressou ela.
Assista:
"É um tamanho descaso o que fizeram com a Juliana (…) O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro teria resgatado essa mulher, ou pelo menos, tentado com corda já nos primeiros dias." – @isabelebenito #sbtrio #sbt #noticias pic.twitter.com/zYAH81hKXZ
— SBT Rio (@sbtrio) June 24, 2025
A morte e o acidente
Após 4 dias de tentativa de resgate, a família de Juliana Marins comunicou a morte dela: “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, escreveu os familiares no Instagram.
O acidente ocorreu na madrugada do último sábado, 21, na Indonésia, durante a tarde de sexta, 20, no Brasil, por conta do fuso horário. Com mais 6 turistas e todos auxiliados por dois guiar, Juliana pegou a trilha, de acordo as autoridades do parque. A queda dela foi por volta das 4h de sábado, 13h de sexta no Brasil, e ela ficou presa na trilha vulcanica até ser resgatada por voluntários.