A Band e Luiz Bacci anunciaram que fariam na segunda-feira (1º) uma cobertura especial do enterro de Roberto Gómez Bolaños. O Tá Na Tela seria quase todo dedicado ao criador de Chaves, morto na última sexta-feira, com link diretamente da Cidade do México e reprise de entrevistas gravadas em setembro pelo apresentador. O programa até começou uma hora e 15 minutos mais cedo.
De acordo com o Notícias da TV, a homenagem, no entanto, foi cortada pela metade. Segundo uma fonte na produção do Tá Na Tela, Bacci recebeu ordens da cúpula da emissora para suspender imediatamente cobertura de Chaves, atração do SBT. Por volta das 15h30, a Band trocou Chespirito pela cobertura de crimes em São Paulo, com destaque para um cerco da Rota (tropa de elite da PM de São Paulo) na zona sul da cidade.
Bacci, que horas antes, no Facebook, prometeu uma “cobertura ao vivo” do enterro, só voltou a falar da morte de Bolaños no final do Tá Na Tela, com duas entradas da repórter Livia Zuccaro, que estava na Cidade do México. O enterro, a essa altura, já tinha ocorrido e não foi mostrado ao vivo.
No início do programa, o boné característico de Chaves ornamentava o logotipo do Tá Na Tela na barra de legendas da parte inferior da tela. No final da atração, o boné simplesmente desapareceu.
O programa também deixou de reprisar entrevistas do próprio Bacci com Ana de la Macorra, a Patty, e Edgar Vivar, o Seu Barriga, anunciadas pelo apresentador no Facebook. Bacci disse duas vezes que a emissora teve problemas técnicos. Oficialmente, a Band nega ter havido veto. “O Tá Na Tela dedicou mais de 70 minutos à cobertura da despedida de Roberto Bolaños. O programa só não tratou mais do assunto por questões técnicas”, disse a emissora em nota.
