
Hebe Camargo vai receber uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que é comemorado dia 8 de março, dia de seu aniversário.
A cantora Paula Fernandes abriu o programa com um musical e, em seguida, chamou Hebe Camargo ao palco. Emocionada com a presença de familiares e amigos na plateia, Hebe agradeceu a presença de todos e falou sobre o Dia Internacional da Mulher:
“Que plateia maravilhosa! Não acredito que vocês todos estão aí! Minha irmã, Estelinha, o meu filho, Marcelão. Sonia Abrão, Daniela Albuquerque, Iris (Stefanelli), Nelson (Rubens), Faa Morena. Eu estou tremendo.. Juro por Deus, eu estou nervosíssima. Que delícia estar aqui com vocês, vendo meus amigos! Gente, acho que eu não vou aguentar fazer o programa. É muita emoção, é muita gente querida reunida aqui hoje. Esse programa é em homenagem a todas as mulheres, as vitoriosas, as não vitoriosas, as felizes ou não, a todas elas. A vida é uma e a gente tem que saber viver os momentos da melhor maneira possível. É bom lembrar que esse dia, 8 de março, é para homenagear as mulheres pela luta por melhores condições. Não é muita coincidência eu nascer no dia 8 de março e nesse dia ser comemorado o Dia Internacional da Mulher?”.
No especial, Hebe Camargo é a entrevistada da Roda de Mulheres e, para sabatinar a apresentadora foram convidadas Paula Fernandes, Didi Wagner (apresentadora), Fernanda Tavares (top model) e Joyce Pascowitch (jornalista). Antes de responder às perguntas, Hebe fala: “Hoje eu vou saber o que os meus convidados sentem ao ficarem aqui, no meio da Roda de Mulheres”, disse a apresentadora.

Os cantores Leonardo e Luan Santana também participam da atração. Seguem trechos da entrevista de Hebe na Roda de Mulheres:
Críticas no começo da carreira
Muita gente faz tudo com perfeição. Eu sofri muitas críticas, foi realmente violento. Mas, se a gente se prender apenas a crítica, não vai para frente. Tem crítica que, dependendo da maneira que é feita, colabora para que você melhore. Algumas são para te favorecer. Agora, quando são críticas inventadas, aí é uma coisa desagradável. Eu nunca fui de responder. Eu lia e dizia: “Aqui tem razão”. E eu sempre tentava melhorar, mas não dava respostas. Tem muita gente que faz críticas para aparecer, porque na hora em que você responde, ela aparece. Faz parte da vida da gente receber críticas.
Programas de calouros
Eu participei de quase todos. Naquela época, os programas de calouros eram muito respeitados, eram para as pessoas que tinham o desejo de seguir a carreira. Hoje, virou um espetáculo cômico. Uma vez, em um desses programas, eu fui gongada. Eu estava imitando a Carmem Miranda e acharam que eu estava exagerada. Levei uma gongada e fiquei arrasada, mas não desisti. Depois, eu continuei participando.
Cabelos loiros
A primeira vez que eu fui para Nova York foi com o Décio, o primeiro grande amor da minha vida. Comecei a ver aquelas mulheres loiras e as achei lindas. Quando eu cheguei no Brasil, passei água oxigenada na parte de cima e comecei a gostar. Depois, fui no salão tingir o meu cabelo e gostei. E, ele (Décio) também gostou. Isso faz 503 anos (risos). Uma vez, eu tingi de escuro, mas eu não me acostumei. Olhava no espelho e dizia que aquela não era eu e tingi de loiro de novo.
Gafes
Eu cometo até hoje, ainda mais quando o programa é ao vivo. Eu não quero que tirem, eu falo para deixarem ir para o ar. Lembro de uma gafe que cometi. Uma vez o Luiz Gonzaga estava tocando no meu programa e o Christian Barnard (primeiro cirurgião a realizar um transplante de coração) estava nos bastidores, esperando para entrar. Quando ele entrou, eu só falava da beleza dele. Eu dizia: “Como você é lindo. Você é casado?” E eu só falei da beleza dele, eu não fiz nenhuma pergunta séria (risos).
Joias
Sempre gostei. Quando eu não podia comprá-las, eu comprava a imitação, porque eu não podia comprar a de verdade. Hoje eu vejo que, às vezes, eu comparava exageradamente. Têm algumas que eu nem lembrava que tinha. Todas fui eu que comprei, com o meu dinheiro. Não tenho joias que eu ganhei de marido, de amante. Quer dizer, de amante tem (risos). Eu comprei todas as minhas joias.
Trabalho e os grandes amores
O Décio (primeiro marido) me esperava na porta das emissoras onde eu trabalhava. Ele ficava me esperando, seguia o meu carro e assim ele foi me conquistando. Começamos a namorar e eu gostei dele, era um homem muito bacana e com um bom caráter. Ele não casou comigo porque eu era artista. O pai dele exigiu que eu assinasse um documento abrindo mão dos bens do Décio. E eu assinei, mesmo porque eu não estava casando por interesse. Na época, eu já tinha dinheiro, viajava fazendo shows. Quando o Décio ficou muito doente, ele dependeu absolutamente de mim. E, lamentavelmente, ele se foi. Foi puro amor mesmo. Eu até parei de trabalhar, mas depois eu voltei para televisão porque, na época, a Record estava investindo com tudo e veio o convite. Foi um salário quase que impossível de dizer não. Eu conversei com o Décio, mas ele não ficou muito feliz, não queria que eu voltasse. A gente vai ficando famosa e tem muito assédio.
Mágoa de Walter Clark
Ele tirou o meu programa do ar. Eu fiquei tristinha, dava uma bela audiência e tinha anunciantes. Quando ele chegou na Band, me tirou do ar.
Solteira ou casada?
A essa altura da minha vida, o melhor é estar sozinha. É uma delícia estar na minha casa, eu durmo se eu quiser, se eu não quiser, eu não durmo. Se eu tiver que sair, eu vou e acabou. Se eu tivesse alguém hoje, seria um conhecido, um amiguinho. Mas, marido? Nem pensar.
Hebe vai ao ar terça-feira, 6, às 22h30, pela RedeTV!.






