Já era noite de 16 de abril quando o noroeste do Equador tremeu, próximo à Colômbia. A intensidade daquele sismo foi tão grande – 7,8 na escala Richter – que pôde ser sentido em todo o país, apesar de seu epicentro ter sido registrado a 28 quilômetros da costa e a 20 quilômetros de profundidade. Diante do pior terremoto das últimas três décadas do Equador, quase 700 pessoas morreram e mais de 30 mil ficaram desabrigadas.
O ‘Profissão Repórter’ desta quarta-feira, dia 11, chega a um dos lugares mais devastados pela força da natureza. Caco Barcellos e o repórter cinematográfico Adriano Ferreira desembarcam na cidade Bahia de Caráquez, de 25 mil habitantes, que teve quase todas suas casas destruídas. Eles mostram como está sendo o dia a dia das pessoas que, agora, têm de viver em barracas improvisadas no asfalto.
O caos também gerou solidariedade entre os países vizinhos. Centenas de socorristas, bombeiros, médicos e especialistas da Colômbia, Chile, México, Venezuela e até da Espanha chegam para auxiliar nos trabalhos de busca e recuperação. O repórter Estevan Muniz acompanha o trabalho dos mexicanos que procuram por Mayra Juliana, de 23 anos, num prédio comercial destruído. Em frente aos escombros, sentado na calçada, o pai de Mayra espera por notícias há vinte dias.
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar às quartas-feiras, depois do Futebol.