
Luiz Bacci falou sobre a megaoperação realizada no Rio de Janeiro contra o crime organizado. Através de uma reflexão, o apresentador afirmou que não “viu nenhuma família mostrar a carteira de trabalho das vítimas mortas durante o confronto”.
Além disso, explicou que em meio a verdadeira guerra entre polícia e os traficantes, não é possível “oferecer rosas”. “Não vi nenhuma família até agora apresentar uma carteira de trabalho que mostre o emprego estável destas pessoas mortas na operação do Rio de Janeiro”, afirmou.
Bacci falou ainda sobre os comentários de que a polícia poderia ter entrado na favela sem usar armas de fogo. “Todos dizendo que podia ter prendido, mas não usar arma de fogo, matado. Gente, vocês são da comunidade, vocês sabem: quando a polícia põe dos pés na comunidade é bala. Não em conversa. Infelizmente, não dá para oferecer rosa e declamar poema para convencer traficante a entregar arma”, disse o apresentador.
Luiz Bacci faz desabafo após operação no Rio de Janeiro
Luiz Bacci disse ainda que se trata de uma situação muito triste, com jovens que exibiam fuzis e ostentando motos e outros itens na favela, citando nomes como Japinha do CV, morta durante o confronto.
“Até agora não me disseram por que estão homenageando os mortos aí dentro do complexo da Penha. Até agora não me deram uma explicação plausível que essas pessoas vão fazer algum tipo de falta. O pai e a mãe precisam ser espelho para o filho. Mas não espelho do que não ser, espelho do que ser”, destacou o jornalista.
Nos comentários, vários internautas reagiram. “Até que enfim um jornalismo de verdade!”, destacou uma internauta. “Sempre cirúrgico nas palavras”, comentou outra.
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