Em plena forma, Alexandre Borges, 45 anos, arranca suspiros quando aparece só de cueca no palco logo no início da peça Eu Te Amo, em cartaz em São Paulo. Admite ser sedutor – “como um bom ator”, justifica – e adora o assédio das fãs, a quem atende sempre com um sorriso. Em casa, garante ser muito romântico com a mulher, Julia Lemmertz, 48, mesmo despois de 18 anos de casamento. Sua aposta para um relacionamento duradouro é no poder da atração.
Também não acredita em relacionamento aberto nem tem vontade de ser infiel. “Acho fundamental gostar de sexo”, diz o ator a revista ‘Contigo!’. “É muito bom ter 45 anos. Estou mais interessante, mais relaxado, curtindo mais a vida, sem pressão e me permitindo mais. Estou muito feliz”, descreve-se. O papo sobre paixão, amor e sexo foi motivado por seu trabalho no teatro, em dupla com Juliana Martins, 37. “Eu adoro o texto do (Arnaldo) Jabor. Tem uma hora em que o personagem diz ‘eu te amo’ e a mulher responde que ele não ama nada, que amor de homem é carne. Tem essa pegada, tem transa, mas é um peça leve”, conta Alexandre, que aparece em cenas quentes no palco. Ele diz que Julia não se importa. “Ciúme, na nossa profissão, é perigoso, fatal. Claro que sempre rola um pouco na vida, mas, se a gente fosse ter ciúme de cena, não estaríamos juntos há tanto tempo.”
O casamento vai bem, apesar de, vira e mexe, surgir algum rumor de separação entre os dois, que são pais de Miguel, 12. “Nem ligo, porque é sempre tudo tão vago. Há uns três ou quatro anos que estamos num excesso de trabalho separados, a gente fica longe um do outro, viajando. Mas jamais me separaria da Julia por incompatibilidade de agendas”, diz rindo. “Somos um casal contemporâneo, porém acho que não viveria um relacionamento aberto por causa da questão sexual. Claro que a gente não tem mais aquela paixão de faltar o ar. Mas somos apaixonados, sim. A paixão tem vários graus e aí vem o amor. Não sei separar paixão, amor, e sexo. Para mim é tudo junto. Eu e Julia ainda dizemos ‘eu te amo’ um para o outro. Senão, pelo amor de Deus, a gente não estava mais junto. A última coisa que quero na minha vida é ter um casamento de fachada. Separar da Julia nunca passou pela minha cabeça, nunca saí de casa para dar um tempo”, garante ele, que recentemente viajou com a mulher para Londres. “Foi uma viagem superapaixonante”, resume.
