O ator veterano Antonio Fagundes abriu o jogo sobre assuntos que muitos se assustam ao falar: a morte. Vale lembrar que o seu personagem no folhetim ‘Bom Sucesso‘, Alberto, está em fase terminal de uma doença.
Em entrevista ao jornal carioca Extra, o ator falou sobre como ele gostaria que fosse a sua morte. Para ele, o fundamental seria sem dor. Ainda na conversa, ele relembrou um dramaturgo francês que entrou para a história ao morrer em cena:
“Queria ter dignidade e conforto até o dia do meu fim. A pior coisa não é a morte em si. Ela chega, você encerra. Ruim é o sofrimento que te leva a ela. Morrer dormindo seria ótimo; morrer em cena, maravilhoso! O público ficaria assustado, é claro… Mas, como Moliére, eu entraria para a história”, disse ele.
O ator ainda falou que não acredita em vida após a morte, no entanto, exaltou a crença cristã: “A Bíblia é fabulosa! Uma obra com três mil anos de existência… As pessoas, geralmente, só a encaram de maneira religiosa. É uma pena, porque deixam de enxergar o valor literário que tem. São histórias fantásticas, contadas de forma econômica e poética. Por isso, resiste tanto tempo. Eu já a li algumas vezes, não sei quantas ao certo. Tenho esse costume de ler a mesma obra várias vezes, e sempre é diferente. Você descobre nas entrelinhas o que ainda não tinha percebido”.
Um galã setentão
No ar na telenovela ‘Bom Sucesso’ da TV Globo, o ator Antônio Fagundes revelou o sentimento que tem ao ser considerado um galã das tramas, ao seus 70 anos. O artista falou com muito bom humor sobre o assunto.
O veterano falou como é trabalhar com a parceira de cena, Grazi Massafera. Sobre ser considerado um galã pelos telespectadores, ele fala com humildade e consideração, sem se gabar pela título. Veja!
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