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Caco Barcellos, jornalista da TV Globo, relembra dificuldades: “Venho de família simples”

Apresentador participou do 'Altas Horas' deste último sábado (16) na TV Globo

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Jornalista Caco Barcellos
Jornalista Caco Barcellos (Foto: Reprodução/Globo)

Caco Barcellos, jornalista da TV Globo, participou na noite deste último sábado, 16 de abril, do programa ‘Altas Horas‘, e por lá, comentou sobre suas dificuldades, até se tornar um grande profissional da comunicação. Sendo assim, para Serginho Groisman, o veterano de 72 anos, abriu o jogo e revelou que antes de se tornar famoso era taxista.

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Dessa forma, o apresentador e diretor do ‘Profissão Repórter’, Caco Barcellos abriu o coração e falou sobre sua infância humilde e relembrou seu emprego de taxista para pagar faculdade de Jornalismo. “Venho de família simples e meus pais foram muito trabalhadores”, iniciou ele.

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No entanto, Caco seguiu com o desabafo: “Então, corri atrás e como taxista ganhava relativa bem, pude pagar a faculdade de Jornalismo na época. Foi uma mistura de necessidade e solidariedade com a minha família, dar o troco de quem me criou tão bem”, resumiu.

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Mais sobre a matéria de Caco Barcellos

Sendo assim, atualmente celebrando seus 50 anos de carreira, o jornalista ainda comentou sobre os novos projetos e confessou que a TV Globo, pretende adaptar seu livro ‘Rota 66’, para uma série. “Essas injustiças são de casa, da periferia de Porto Alegre, que é de onde eu sou. Conheci de perto a violência do Estado. A ideia de ‘Rota 66’ começou em abril de 1970, quando foi criada a Polícia Militar, e eu decidi: ‘Vou investigar todas as pessoas que polícia matou até hoje’”, conta.

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Além disso, ele ainda enfatiza o conteúdo do livro: “Em sete anos não consegui identificar todas, mas identifiquei 4 mil e 200 jovens, a maioria formada por negros, trabalhadores e alguns criminosos. Essa violência gera muitos órfãos e destrói muitas famílias”, contou ele. Em suma, após a criação do livro, Caco revela que foi perseguido: “Fui bastante perseguido e não gosto de falar muito isso. É incrível a impunidade em alguns casos”, resumiu o jornalista.

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Fernando Melo
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