A ex-participante do reality show da Rede Globo o ‘Big Brother Brasil’, Leka Begliomini, participou da primeira edição do programa da emissora. Em uma entrevista dada para a revista Contigo!, a ex-sister revela que sofre com problemas piscológicos e que tal sofrimento somente se intensificou com sua participação no programa da emissora dos Marinho. Além disso, ela cometa sobre um outro problema que lhe acomete, o transtorno alimentar, na conversa ela dá mais detalhes sobre o assunto.
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A ex-BBB não consegue entender por qual motivo resolveu se expor: ”Então por alguns anos me perguntei por que eu havia me exposto tanto daquele jeito, já que toda doença de cunho psicológico tende a sofrer certa discriminação por ser meio intangível”, comunica. Ela ainda fala que sofre com transtorno alimentar, a bulimia, e que isso lhe rendeu muitos problemas: ”Isso gerava um conflito interno imenso”. E complementa: ”Eu que sempre fui cheia de opiniões, me calei”, declara.
Ela informa que em meio e logo depois da participação da atração teve que lidar com vários problemas, até porque esses assuntos não eram muito abordados na época: ”Foi muito difícil”, conta Leka. E ainda confessa: ”Acabei passando por várias situações super desagradáveis”, narra. A ex-participante da casa mais vigiada do Brasil conta a respeito de uma situação onde se viu completamente constrangida, quando o assunto de seu transtorno alimentar foi abordado durante uma conversa com um artista.
Leka revela que sentiu muita vergonha deste momento: ”Fiquei estraçalhada por dentro, morrendo de vergonha e me sentindo absolutamente vulnerável”, disse. Sendo assim, ela resolveu procurar ajuda profissional e revela: ”Esse universo dos transtornos alimentares e de autoimagem foram a luta de uma vida inteira”, comunicou. Posteriormente ela dá continuidade: ”O cerne de toda a questão está ligado a compulsão, e a compulsão, como qualquer vício, às vezes te domina”, conta.
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Leka também exprime que está conseguindo lidar de uma forma mais positiva com suas demandas pessoais: ”Mas aprendi a praticar uma série de exercícios de reprogramação mental e me sinto mais forte e dominadora desses instintos a cada dia. Há os dias bons e os ruins, mas aprendi de várias formas a substituir meus vícios por exercícios e práticas que constroem uma autoestima mais saudável”, pontua.