O ator, apresentador e roteirista Humberto Carrão, 31 anos, está presente na trama da Rede Globo ‘Todas as Flores’ exibida no Globoplay, ele faz o personagem Rafael Martinez e está ganhando grande destaque com o seu novo papel na ficção. Em entrevista concedida ao Jornal O Globo, o artista falou sobre seu trabalho como artista e fez um paralelo com a política. Além disso, ele resolveu comentar sobre o fim do relacionamento com Chandelly Braz.
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Ele inicia comentando que seu trabalho também se entrelaça com a vida real. Carrão faz um paralelo entre arte e política e reflete que as duas coisas nunca andam separadas: ”Sou um artista que acha que livros, filmes e reportagens podem mudar o mundo. A série é um esforço de lembrar nosso passado para poder ter um futuro melhor. Uma forma de refletirmos sobre como nossa história está ligada à violência. Os saudosistas da ditadura estão aí. Enquanto nossos vizinhos da América do Sul transformaram lugares de tortura em centros de pensamento, a gente continua tendo museus da polícia civil.”, aponta.
O artista que também está na série ‘Rota 66 – A polícia que mata’, relatou que a exposição do fim de seu romance com Chandelly foi posta de forma desigual: ”Foi machista. Essa exaltação do solteiro… A coisa não é dividida da mesma forma para os dois lados. Achei que foi pouco cuidadoso com o casal, principalmente, com a mulher. Não sou seduzido pelo lugar de galã, nem no trabalho e nem na vida. Tratar seguidor como patrimônio é uma doença do nosso tempo.”, confessou o jovem.
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Humberto também fala sobre o quanto as redes sociais podem ser perigosas nestes momentos: ”Acho triste quantidade de seguidor ajudar a escalar ator. Um milhão de seguidores significa que você vai ganhar mais no seu salário, nas propagandas. Então, não pode perder seguidor nem se comprometer. Eu não tenho problema em perder seguidor, ainda mais por postar o que acho importante. Não sei jogar esse jogo das redes sociais e não tenho interesse. E isso tem a ver com a forma com que sempre olhei para a exposição, para o limite do que quero expor.”, reforça.
