
Manoel Marins, pai de Juliana Marins, está na Indonésia e acompanha todo o processo de autópsia da filha. Ele ainda pretende conseguir o atestado de óbito da jovem, para que o corpo possa ser trazido para o Brasil.
Juliana Marins foi encontrada morta após cair da trilha do Monte Rinjani, dentro do segundo maior vulcão da Indonésia. O resgate durou cerca de quatro dias, e o corpo foi retirado do local por alpinistas nesta quarta-feira (25).
Famosos lamentam morte de Juliana Marins na Indonésia: “Que notícia triste para o Brasil”
O pai disse que estava em Lombok, na cidade de Mataram, e que iria para Bali nesta sexta-feira para acompanhar os trâmites do caso. “Vou para Bali, acompanhar a necrópsia da Ju e conseguir o atestado de óbito, para que a gente possa voltar com ela para o Brasil”.
Manoel foi à Indonésia para acompanhar o resgate e o traslado do corpo para o Brasil. “Não sei se eu vou conseguir voltar com ela ou se o corpo ainda vai demorar um pouco, mas já estou com muita saudade”, disse ele em vídeo nos Stories do Instagram, na noite desta quinta-feira (26).
Emocionado, ele lamenta profundamente a morte da filha. “Ontem, chorei muito, não dormi bem. Filha, te amo demais, demais, demais, e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do Pai, querida, que Deus te abençoe ricamente”, desabafou.
Autópsia
Nesta sexta-feira (27), as autoridades da Indonésia divulgaram os resultados preliminares da autópsia do corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira que foi encontrada morta quatro dias após cair no vulcão Rinjani, em Lombok.
Saiba detalhes sobre a autópsia no corpo de Juliana Marins
A causa da morte foi identificada como ferimentos que causaram danos a órgãos internos e hemorragias, segundo informaram as autoridades indonésias. “Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou um decreto que permite que corpos de brasileiros mortos no exterior sejam trazidos de volta para o Brasil com custeio do governo federal, o que antes não era permitido. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.