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Saiba detalhes sobre a autópsia no corpo de Juliana Marins

A jovem brasileira que foi encontrada morta quatro dias após cair no vulcão Rinjani, em Lombok, Indonésia

Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Juliana Marins morreu após ficar quatro dias sem resgate na Indonésia – Instagram

As autoridades da Indonésia divulgaram, nesta sexta-feira (27), os resultados preliminares da autópsia do corpo de Juliana Marins, a jovem brasileira que foi encontrada morta quatro dias após cair no vulcão Rinjani, em Lombok.

A causa da morte foi identificada como ferimentos que causaram danos a órgãos internos e hemorragias, segundo informaram as autoridades indonésias. “Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, disse o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa.

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O corpo da jovem chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, por volta das 11h35 (horário de Brasília) de quinta-feira (26) para autópsia. Foi levado do Hospital Bhayangkara, na província onde o vulcão está localizado, de ambulância, já que não há peritos na província. A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira.

Alit também afirmou que não havia evidências que sugerissem que a morte tivesse ocorrido muito tempo após os ferimentos. “Por exemplo, havia um ferimento na cabeça, mas nenhum sinal de hérnia cerebral. A hérnia cerebral geralmente ocorre de várias horas a vários dias após o trauma. Da mesma forma, no tórax e no abdômen, houve sangramento significativo, mas nenhum órgão apresentou sinais de retração que indicassem sangramento lento. Isso sugere que a morte ocorreu logo após os ferimentos”, explicou.

A partir dos resultados da autópsia, ele estima que a morte de Juliana ocorreu em torno de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. Porém, Alit  ressaltou que é difícil determinar a hora exata da morte devido a vários fatores, incluindo a transferência do corpo da Ilha de Lombok, onde se localiza o Monte Rinjani, para Bali dentro de um freezer — uma viagem que levou várias horas. “No entanto, com base em sinais observáveis, estima-se que a morte tenha ocorrido logo após os ferimentos”, disse ele.

Ele acrescentou que não havia sinais de hipotermia, pois não havia ferimentos tipicamente associados à condição, como lesões nas pontas dos dedos.

Revolta

Internautas brasileiros estão revoltados com o caso ou descaso. Eles encheram as contas do Instagram da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) e do presidente do país, Prabowo Subianto, de comentários criticando o resgate fracassado de Juliana Marins. A  brasileira morreu após cair enquanto percorria uma trilha em um vulcão no fim de semana.

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Autoridades no Brasil se comprometeram a arcar com os custos do traslado do corpo de Juliana. “Hoje mais cedo conversei com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumimos o compromisso da Prefeitura com o traslado de Juliana da Indonésia para a nossa cidade, onde será velada e sepultada”, escreveu o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), em suas redes sociais, na noite de quarta-feira.

Já o presidente Lula publicou na quinta-feira que determinou ao Ministério das Relações Exteriores “que preste todo o apoio à família, o que inclui o traslado do corpo até o Brasil”.

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Núcia Ferreira
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