O testamento de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé – maior atleta do esporte internacional no século XX –, foi aberto e trouxe à tona os desejos póstumos do finado jogador de futebol no que diz respeito à repartição do seu multimilionário patrimônio. Uma parcela será entregue nas mãos da viúva, Márcia Aoki, ao lado de quem passou os últimos dias de sua vida, com o restante destinado aos filhos.
Por ora, os 70% restantes seriam igualmente distribuídos entre Kelly Cristina, Edinho, Jennifer, Joshua, Celeste, Flávia Cristina e Sandra Regina, cada um com 10% do valor total. Todavia, informações relatadas pelo advogado Luiz Kignel, responsável pelos interesses de Mácia Aoki na sucessão patrimonial, informou em entrevista ao portal de notícias G1 a possível existência de uma oitava herdeira que, a depender dos resultados dos exames de DNA, também seria incluída na repartição da fortuna do tricampeão do mundo com a Seleção Brasileira.
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“Existe a possibilidade de uma investigação de paternidade […]. Tem que esperar ser feito o DNA com os irmãos. Temos que esperar os próximos passos”, relatou o jurista.
Em agosto de 2022, o juiz Renato Zanela Pandin e Cruz Gandini determinou a coleta de amostras genéticas de Pelé para a confecção do laudo que apontaria – ou não – a paternidade diante da suposta herdeira. Todavia, o ex-jogador de futebol não realizou os exames de DNA sob alegações de que, naquele momento, enfrentava problemas de saúde que impossibilitariam a sua disponibilidade física para o recolhimento do material.
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Apesar das diversas dúvidas que pairam sobre o futuro dos bens materiais deixados por Pelé, uma das poucas certezas é de que Márcia Aoki deva ficar com a propriedade da mansão que residiam juntos na cidade de Guarujá, localizada no litoral do Estado de São Paulo. Conforme o advogado, há indícios de um comum acerto entre todos os herdeiros neste sentido, pontuando que a viúva pretenda um acordo que seja benéfico para todos os envolvidos.
