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Projota relembra racismo de policiais por conta de situação inusitada

O rapper Projota relembrou uma situação bastante delicada e complicada que viveu em sua vida, antes de ser famoso.

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Victor Arioli
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O rapper Projota – Reprodução: Instagram

É, amigos, sabemos que o racismo existe e está enraizado na sociedade brasileira. O cantor Projota sabe bem o que isso significa e, em conversa com a Revista Quem, acabou comentando o assunto e revelando uma situação bastante chata em que viveu.

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Tudo começou após Projota falar sobre a morte do menino João Pedro, na comunidade do Rio de Janeiro. Ele foi vítima de uma bala perdida durante uma operação policial no local em que estava passando a quarentena:

“Quando uma notícia assim surge, eu fico com ódio. Me traz muitas lembranças e sentimentos que eu tento esquecer ao longo da vida. Não tinha como eu não querer cantar rap. Foi quando comecei a cantar, para bater de frente com essas coisas e propor uma mudança. Vai fazer 20 anos que eu canto rap e não mudou nada. É a mesma merda. E agora outros meninos e meninas estão sofrendo por isso a ponto de perder a vida. Não temos perspectiva nenhuma de mudança próxima. Eu me sinto impotente. Eu sinto que estamos fracassando”, disse ele.

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Em seguida, o rapper contou uma situação em que viveu, em um shopping em Santana, na zona norte de São Paulo: “Fui entender na prática o que era o racismo. Como a polícia tratava quem era branco e quem era negro. Mesmo os dois vivendo no mesmo bairro, na mesma periferia. Estavámos em quatro amigos. Três negros e um branco, de olho azul. Tomamos um enquadro, o policial separou meu amigo branco e perguntou se a gente estava sequestrando ele”.

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Por fim, Projota falou sobre a filha, que nasceu privilegiada: “Ela é branca e veio rica. É tudo completamente diferente. Essa realidade de João Pedro e Agatha, são realidades muito diferentes de onde minha filha se encontra. Ela já nasce privilegiada. É meu papel fazer com que ela saiba disso. Que ela compreenda essa posição, com muitos passos à frente de outras crianças. E indepente da pele, como mulher, ela tem muitos desafios a pensar”.

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