Rodrigo, do ‘BBB 19’, revela sua torcida para esta edição do reality show

Rodrigo França, que participou da última edição do reality show da TV Globo, ‘Big Brother Brasil’, está torcendo bastante para duas pessoas neste ‘BBB 20‘. Em conversa com a revista Quem, ele, que tomou grande relevância ao denunciar um racismo sofrido dentro do programa, comentou a dinâmica dentro da casa mais vigiada do Brasil.

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Rodrigo França revelou que está torcendo ou para Babu, ou para Thelma: “Está nas mãos de quem assiste, de quem é fã do programa dar uma resposta por conta do passado, de dar um basta e mostrar que precisamos — e muito — evoluir. E Thelma e Babu podem ser esse símbolo de uma sociedade que quer evoluir, que precisa e quer melhorar. Desejo que eles ganhem, acho que vai ser uma resposta por todas as questões problemáticas que a gente viveu ano passado”, disse.

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O sociólogo também comentou a postura dos participantes em relação a Thelma e Babu: “Não acho que teve tempo nem circunstâncias para evoluirmos de uma maneira tão contundente comparando o ‘BBB’ passado para esse. Embora seja outro tempo, porque pegamos no ‘BBB 19’ uma sociedade mais fragmentada, mais dividida, mais polarizada. Mas a sociedade continua assim, com suas questões racistas e é um programa que vai reproduzir o que a gente é aqui fora nos nossos grupos sociais”, disse.

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Apesar disso, a real situação não acontece dentro da casa: “Mas as pessoas não conseguem se segurar e a gente aqui fora tem noção do que realmente está por trás de cada participante por conta dos seus valores. É lastimável que a sociedade e as pessoas que participaram [de ataques racistas em relação a Babu e Thelma] e estão aqui fora e também reproduzem esse racismo nas redes sociais não tenham evoluído. Enquanto não pararmos para pensar e refletir sobre, não vamos evoluir. Enquanto enaltecermos o racismo como liberdade de expressão, como algo permissível, não vamos evoluir como sociedade. E paga todo mundo. Não paga só quem sofre o racismo, paga toda a sociedade, paga bem mais caro a população negra, mas toda sociedade também paga por conta dessas questões”, avaliou Rodrigo França.