Antes mesmo do diagnóstico, Renata Saldanha, campeã do BBB 25, já enfrentava os sintomas da psoríase desde a infância, relatou ao ‘gshow’. Irritações em dobras, joelhos, cotovelos e pescoço faziam parte da sua rotina, piorando com o calor e o suor.
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A virada aconteceu em 2017, quando uma reação severa à tinta de cabelo levou à confirmação da doença. “Eu pintei o cabelo e tive uma alergia absurda… Fiz a biópsia e deu positivo. Tudo começou a fazer sentido”, relembra.
De acordo com a dermatologista Maria Clara Nobre, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, o diagnóstico tardio é comum: “A psoríase é uma doença inflamatória crônica e autoimune. O sistema imunológico ataca, por engano, células da pele, causando inflamação e renovação acelerada.”
Crises emocionais e preconceito
Renata conta que suas crises mais intensas surgiam em momentos de estresse ou esforço físico. “Meu corpo estava tentando falar comigo”, afirma. Além do desconforto físico, a ex-BBB enfrentou o olhar julgador das pessoas: “O mais cansativo era a forma como olhavam, como se fosse escolha minha estar daquele jeito.”
Maria Clara reforça que a psoríase não é contagiosa e que a falta de informação ainda é um dos maiores desafios.
Equilíbrio e autoconhecimento no tratamento
Durante a pandemia, Renata viveu uma das piores crises, mas encontrou melhora ao buscar terapia e acompanhamento nutricional. “Quando entendi que meu emocional e a alimentação estavam ligados à psoríase, tudo mudou”, conta.
Hoje, ela controla a doença com alimentação anti-inflamatória, rotina equilibrada e atenção à saúde mental. “Eu não escolhi ter. Em vez de julgar, é importante entender e acolher”, reflete.
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Informação e acolhimento: o caminho para o bem-estar
Renata acredita que falar sobre psoríase é um ato de acolhimento. “A gente está lutando contra o próprio corpo. Ele só quer ser cuidado”, afirma.
No Dia Mundial da Psoríase, celebrado em 29 de outubro, a mensagem é clara: empatia e conhecimento são as melhores formas de apoio.
Principais gatilhos: estresse, alimentação inflamatória, álcool e clima seco.
Cuidados que ajudam: acompanhamento médico, hidratação diária e saúde emocional.
