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“Essas Mulheres” começa com pé direito e abuso na sonorização

Apesar da audiência inferior aos últimos capítulos de Escrava Isaura, a trama Essas Mulheres começou bem e mostra que a […]

José Armando Vannucci
José Armando Vannucci
Um dos maiores críticos de televisão do brasil, está aqui na Área! Zé Armando comenta tudo o que rola na telinha e traz informações exclusivas sobre os bastidores da TV,

Apesar da audiência inferior aos últimos capítulos de Escrava Isaura, a trama Essas Mulheres começou bem e mostra que a Rede Record aprendeu a fazer novelas. Mas, apesar de todo o cuidado com o primeiro capítulo da história de Marcílio de Moraes, a direção da trama escorregou bem na estréia. É inaceitável uma novela de época mixar uma música romântica à valsa que embalava o primeiro encontro dos protagonistas em pleno baile de máscaras. Um exagero que chocou o telespectador mais atento; liberdade poética (diriam alguns autores) em conflito com o mais bonito da novela, que é justamente a magia de um tempo que não vivemos. Mas, de uma maneira geral, Essas Mulheres tem agradado e manteve no ar a qualidade desenvolvida na produção anterior. Christine Fernandes chama a atenção como a bela protagonista Aurélia Camargo, assim como Carla Regina que sofrerá na pele de Glória. É aguardar os próximos capítulos, mesmo porque muita novela já começou como sucesso e semanas depois virou um fiasco. Essa euforia com a estréia de Essas Mulheres não pode tirar o foco da equipe: é preciso trabalhar muito para manter um núcleo de dramaturgia fora da Globo.

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OBS: É normal uma novela que entra no ar registrar audiência inferior do que o último capítulo da que terminou. São as viúvas da história que acabou.

José Armando Vannucci
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