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Após avanço da lei antiterrorismo, governo Lula vê Hugo Motta ‘com um pé em cada canoa’

Propostas avançam em ritmo diferente e ampliam tensão entre o Planalto e o presidente da Câmara

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Hugo Motta (Reprodução/Youtube/Câmara dos Deputados)

O clima político em Brasília esquentou após o avanço, na Câmara dos Deputados, das mudanças na Lei Antiterrorismo em paralelo ao projeto de lei antifacção. O movimento, que ocorre logo após a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro, gerou desconforto entre o governo Lula e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), segundo informações da colunista Malu Gaspar, de O Globo.

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Proposta da oposição ganha força na Câmara

Nos bastidores, aliados de Lula afirmam que Motta havia prometido acelerar a tramitação da Lei Antifacção, apresentada pelo governo como resposta à operação que deixou 121 mortos. No entanto, quem ganhou espaço foi o projeto que altera a Lei Antiterrorismo, apoiado pela oposição bolsonarista e governadores de direita. A proposta será analisada nesta terça-feira na CCJ, sob relatoria de Nikolas Ferreira (PL-MG), que depois cederá o posto a Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de Segurança de Tarcísio de Freitas.

Um assessor de Lula resumiu o incômodo: “A impressão que temos é que Hugo Motta está com um pé em cada canoa”.

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Disputa de narrativas e preocupação diplomática

O Planalto teme que o projeto governista seja atropelado, já que a oposição trabalha para equiparar facções criminosas a organizações terroristas. Para o governo, a mudança pode gerar sanções internacionais, especialmente dos Estados Unidos.

O ministro Ricardo Lewandowski criticou a proposta: “Uma coisa é terrorismo, outra são facções criminosas… dificultaria muito o combate desses tipos de criminosos”.

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Governo do Rio defende legalidade da operação que deixou 121 vítimas

Enquanto isso, o governador Cláudio Castro segue defendendo o termo “narcoterrorista” e até enviou aos EUA um relatório pedindo que o Comando Vermelho seja reconhecido como organização desse tipo.

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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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