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Elenco, direção e autores participam de encontro sobre a minissérie Um Só Coração

Elenco, autores, direção e produção de Um Só Coração, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, se reuniram pela primeira […]

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Redação
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Elenco, autores, direção e produção de Um Só Coração, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira, se reuniram pela primeira vez na tarde desta segunda-feira, dia 29, na Central Globo de Produção, para uma apresentação sobre a minissérie que tem estréia prevista para janeiro. Com direção de núcleo de Carlos Manga e direção-geral de Carlos Araújo, Um Só Coração fará uma grande homenagem à cidade de São Paulo, que completa 450 anos, em 2004. Além dos autores e diretores, estiveram presentes, entre outros, Ana Paula Arósio, Tarcísio Meira, Maria Fernanda Cândido, Édson Celulari, Marcelo Anthony, Erik Marmo, Letícia Sabatella, Débora Falabella, Daniel de Oliveira, Hérson Capri, Daniela Escobar, Antônio Calloni e Carlos Vereza.

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Através de personagens de diferentes grupos sociais, a trama de Um Só Coração vai contar um pouco da história e do desenvolvimento de São Paulo, entre os anos de 1922 e 1954 – período em que a cidade passa de província rural à grande metrópole. A Semana de Arte Moderna, a Revolução de 1924, a crise de 1929, a Revolução de 1932, a adaptação às diretrizes da era Vargas, os ecos do nazismo e do fascismo, os refugiados de guerra, a influência americana, a consolidação do modelo democrático no Brasil….Todos estes momentos servirão como pano de fundo para que os autores se aprofundem nas relações, sonhos, amores, dramas, lutas e conquistas de personagens reais e criados. É esta mistura de ficção e realidade que pontuará os capítulos da minissérie.

“A minissérie mostra a projeção de São Paulo através da cultura. Porque foi a cultura que tirou São Paulo de uma província rural para uma cidade industrial”, diz Carlos Manga, diretor de núcleo de Um Só Coração. O diretor-geral, Carlos Araújo, destacou a importância deste primeiro encontro. “O encontro gera a “energia Um Só Coração“; uma só consciência do que vamos fazer juntos”. A atriz Ana Paula Arósio, que interpretará a protagonista Yolanda Penteado, já está mergulhada no projeto. “Estou gostando muito do enfoque à cultura de São Paulo: como ela nasce e como ela se desenvolve”.  Na reunião, os autores Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira fizeram uma apresentação dos personagens, em meio a uma exposição de retratos, pinturas e figurinos da época.  Os atores também assistiram à palestra da pesquisadora e historiadora Denise Mattar.

A história de Um Só Coração começa em 1922. Vai girar em torno de Yolanda Penteado (Ana Paula Arósio), uma jovem forte, justa, alegre, cujo maior objetivo na vida é ser feliz. Yolanda nasceu fazendo parte da alta sociedade paulista. É amiga de Santos Dumont (Cássio Scapin), de Oswald de Andrade (José Rubens Chachá) e Mário de Andrade (Pascoal da Conceição), freqüenta importantes salões e tem o poder de despertar paixões por onde passa. Mas é um amor proibido que faz com que ela viva seu primeiro grande drama. A família de Yolanda condena o namoro com Martim (Erik Marmo), um estudante de Medicina, que é simpatizante do movimento anarquista. Entre encontros e desencontros, Martim é preso e eles se separam. Influenciada pela mãe, Yolanda acaba casando-se com o primo Fernão (Herson Capri).  No entanto, ao descobrir uma traição, Yolanda escandaliza a sociedade ao se decidir pelo desquite. Na época, as mulheres traídas calavam-se.

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Após a separação, Yolanda tenta refazer sua vida e procura Martim, mas o encontro é uma grande decepção. Ele está casado e nem pensa na hipótese de infidelidade, apesar de nunca ter esquecido Yolanda. Ela, por sua vez, enfrenta outros problemas e tem que lutar pela própria sobrevivência e a da família, que passa por dificuldades financeiras ao longo das mudanças econômicas. À frente dos negócios, Yolanda pede ajuda ao poderoso empresário Francisco Matarazzo (Édson Celulari), um dos homens mais ricos de São Paulo, com espírito empreendedor e amante das artes. Ciccilo logo se apaixona por ela e os dois se casam. Yolanda nutrirá admiração por Ciccilo e, mais do que um casamento, a união entre eles é uma parceria de importância fundamental para a vida cultural da cidade. Juntos, realizam, entre outras coisas, a Bienal de São Paulo e o Museu de Arte Moderna. Yolanda, porém, não é uma mulher completamente realizada. Ela nunca esqueceu Martim, seu grande amor do passado. A partir da história de amor e de luta desta grande mulher, os personagens da ficção e da vida real terão suas tramas entrelaçadas na minissérie, até o ano de 1954, no aniversário de 400 anos da cidade que não pára de crescer e até hoje acolhe pessoas de todas as partes do mundo.

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