
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos entre suspeitos e policiais, realizada na última semana nos completos da Penha e do Alemão.
+ A queixa de Cláudio Castro sobre Lula após megaoperação no Rio
Em entrevista compartilhada pela CNN, Lula disse que a ordem era para que fossem cumpridos mandados de prisão e não “uma matança”. “A ordem do juiz era para que fossem cumpridos mandados de prisão, não para uma matança — e, no entanto, houve uma matança. Acho importante verificar as circunstâncias em que ocorreu”, explicou.
O presidente classificou a operação como “desastrosa” do ponto de vista estatal. “A dura realidade é que, em termos de número de mortos, alguns podem considerar a operação um sucesso. Mas, do ponto de vista da ação estatal, acredito que foi desastrosa”, afirmou.
Investigação independente
Luiz Inácio Lula da Silva disse ainda que o governo deverá pressionar para que haja uma investigação independente a megaoperação no Rio considerada uma das mais letais da história do estado.
“É importante ver em que condições se deu”, explicou. Por outro lado, autoridades do estado classificaram a operação como um sucesso. O governador Cláudio Castro (PL) disse que as únicas vítimas reais foram os policiais mortos durante o confronto.
O governador participou de uma reunião com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Conforme informações compartilhadas pela fonte, o encontro começou tenso, mas terminou bem.
Moraes chegou ao local acompanhado de seu assessor Wellington Macedo. Além de Castro, também estiveram no encontro o secretário de Segurança Pública, Victor Santos; o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes; o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi; o secretário de Polícia Judicial, Marcelo Schettini; o diretor do Instituto Médico Legal, André Luís Medeiro, entre outras autoridades.






