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Hoje no Brasil: País chega a 1 milhão de casos da Covid-19 e São Paulo vai testar 233,7 mil pessoas de populações mais vulneráveis no estado

E ainda: No Rio, Marcelo Crivella admite chance de onda onda da Covid-19

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Covid-19 – Agência Brasil

O Brasil bateu a marca de 1 milhão de casos confirmados da Covid-19, chegando a 1.032.913 confirmações. Segundo balanço diário do Ministério da Saúde divulgado hoje (19), com 54.771 novos casos, o país chegou a 1,03 milhão de pessoas infectadas. O número marca um aumento de 5,5% em relação a ontem, quando o ministério contabilizava 978.142 pacientes nesta condição.

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A atualização da pasta também registrou 1.206 novas mortes registradas em função da covid-19. Com esses acréscimos às estatísticas, o país chegou a 48.954 óbitos em função da pandemia do novo coronavírus. O número marcou um crescimento de 2,5% no número de mortes em relação a ontem (18), quando o total estava em 47.748.

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Os registros são menores aos domingos e segundas-feiras em função da dificuldade de alimentação dos dados aos fins-de-semana, e quantidades maiores às terças-feiras, em razão do acúmulo de notificações atualizadas no sistema.

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A taxa de letalidade (número de mortes pelo total de casos) ficou em 4,7%. A mortalidade (falecimentos por 100.000 habitantes) foi de 23,3. Já a incidência (casos confirmados por 100.000 habitantes) ficou em 491,5. Do total, 476.759 estão em observação e 507.200 foram recuperados.

São Paulo lidera entre os estados com maior número de mortes, com 12.232, seguido por Rio de Janeiro (8.595), Ceará (5.460), Pará (4.469) e Pernambuco (4.102). Ainda figuram entres as unidades da federação com altos índices de óbitos em função da pandemia Amazonas (2.624), Maranhão (1.645), Bahia (1.305), Espírito Santo (1.265), Alagoas (848) e Paraíba (724).

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A lista dos estados com mais casos é: São Paulo (211.658), Rio de Janeiro (93.378), Ceará (89.863), Pará (80.072) e Maranhão (68.500).

Fonte: Agência Brasil

Polícia Militar de São Paulo – Agência Brasil/Arquivo

São Paulo amplia testes da Covid-19 a populações vulneráveis

Em mais uma etapa da ampliação de testes para diagnóstico do novo coronavírus (covid-19), o governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (19)  que vai testar 233,7 mil pessoas de populações mais vulneráveis do estado – indígenas, quilombolas, moradores de comunidades carentes e idosos moradores de abrigos -, servidores públicos de serviços considerados essenciais e profissionais do sistema penitenciário.

“A população mais vulnerável é o alvo do momento da infecção [por coronavírus]. Ela [a pandemia] está na periferia, onde está a população mais desassistida. E isso deve aumentar”, disse Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

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Em março, a porcentagem de ocorrências da covid-19 na população mais vulnerável do estado era de 18,4%. Em maio, passou para 28,5%. “A epidemia se expandiu da região central para a região periférica, e atingiu as mais vulneráveis. E é lá que está o problema”, disse Covas.

O aumento de testagem no estado será coordenado pelo Instituto Butantan, em parceria com outras secretarias do estado e com o Centro Paula Souza (autarquia do governo do estado de São Paulo que administra as 220 Escolas Técnicas e as 66 Faculdades de Tecnologia do estado).

Segundo o diretor do Instituto Butantan, serão feitos testes sorológicos, os chamados testes rápidos, do tipo IgM/IgG, para identificar se a pessoa já teve contato com o vírus e se desenvolveu anticorpos. Para as pessoas que apresentam sintomas ou tiveram contato com pacientes confirmados para covid-19 o exame indicado é o de RT-PCR, que aponta a presença do material genético (RNA) do vírus.

Essa etapa de testagem ampliada no estado teve início em maio, com integrantes da Segurança Pública da capital. E o governo já começou a testar funcionários Fundação Casa, além de 2,5 mil pessoas da penitenciária de Sorocaba. Também estão sendo feitos exames em servidores do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e do Samu de São Paulo, além de policiais do interior do estado.

Fonte: Agência Brasil

Prefeito do Rio, Marcelo Crivella – Agência Brasil/Tânia Rêgo

No Rio, Marcelo Crivella admite chance de onda onda da Covid-19

O Rio de Janeiro já adotou a flexibilização desde do dia 11 de junho com parte do comércio reabrindo. Nesta sexta-feira, o prefeito Marcelo Crivella admitiu preocupação com  a possibilidade de uma nova onda da Covid-19.

Caso este cenário se torne real, Crivella não descarta adiar o plano de flexibilização ou até retroceder etapas. Hoje, o Rio se encontra na segunda fase das seis previstas no processo. Entre as atividades já autorizadas até o momento, estão o funcionamento de shoppings (com um terço da capacidade), e de centros comerciais e áreas de lazer,   incluindo as caminhadas no calçadão da orla.

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“Tem risco. Se o Hospital Ronaldo Gazolla (em Acari, de referência para tratamento do novo coronavírus) e o hospital de campanha do Riocentro ficarem entupidos de gente, e o mesmo acontecer na Baixada Fluminense, nós vamos fechar tudo. Não tenha duvida. Curitiba fez isso, Porto Alegre também. Além disso, as pessoas têm que continuar usando máscaras, higienizando as mãos e não se aglomerando. Mas estamos preparados. Montamos uma Arca de Noé (em referência aos equipamentos médicos e leitos reservados para tratar pacientes). A arca não evita dilúvio, mas permite enfrentar o dilúvio”, disse o prefeito.

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Núcia Ferreira
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