
Em meios às recentes ameaças do governo norte-americano à Venezuela, Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores, disse em entrevista que o presidente Luiz Inácio da Silva deve manifestar “solidariedade regional” ao país.
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De acordo com o ministro, o Brasil, assim como a América Latina, é uma região de “paz e cooperação”. “É um apoio, é uma solidariedade regional à Venezuela, tendo em vista que o presidente repetidamente já disse, e é a posição da nossa política externa, de que a América Latina e, sobretudo, a América do Sul, onde nós estamos, é uma região de paz e cooperação”, revelou em texto compartilhado pelo portal “G1”.
Lula fará parte do encontro da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia (UE) no próximo domingo (09). Em recentes entrevistas, o presidente destacou que planeja discutir as recentes investidas de Donald Trump contra Nicolás Maduro. O petista reafirmou que o Brasil é um país de paz e que votou para que não houvesse a proliferação de armas atômicas e nucleares.
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Segundo o chanceler Mauro Vieira, Lula decidiu participar da reunião da Celac na Colômbia para prestar “solidariedade” à Venezuela
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— Metrópoles (@Metropoles) November 5, 2025
Lula falou sobre o assunto com Trump
“Tive a oportunidade de conversar com Trump sobre esse assunto, dizendo para ele que a América Latina é uma zona de paz. Aqui não proliferaram armas nucleares”, explicou. “No caso do Brasil, é constitucional e eu tenho orgulho de ser constituinte e ter votado para que não houvesse proliferação de armas atômicas e nucleares aqui no Brasil”, revelou em trecho compartilhado pela fonte.
Os EUA têm intensificado suas ações contra a Venezuela atacando embarcações na região do Caribe suspeitas de servirem de apoio para o narcotráfico. Um efetivo militar foi deslocado para a região e Trump chegou a dizer que os dias de Maduro “estariam contados”, não descartando a possibilidade de incursões terrestres.
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Por outro lado, o governo de Maduro diz que o republicano estaria agindo para, em suas palavras, “desestabilizar o regime”, acusando Trump de estar “criando uma nova guerra”.
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