
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (4) que, caso as negociações entre Brasil e Estados Unidos não avancem até o fim da COP30, realizada em Belém, pretende ligar novamente para o presidente americano Donald Trump.
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Expectativa de acordo comercial entre os países
Em entrevista a jornalistas estrangeiros, Lula contou que deixou o último encontro com Trump, realizado em Kuala Lumpur no final de outubro, confiante em um avanço diplomático.
— “Eu disse a ele que era muito importante que nossos negociadores começassem a conversar em breve” — declarou o presidente, segundo informações da Reuters.
O chefe do Executivo também informou que Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Mauro Vieira estão preparados para participar de uma rodada de negociações em Washington. O governo brasileiro espera que o encontro ocorra já na próxima semana.
Exigências do Brasil nas tratativas
Durante a conversa com Trump, Lula afirmou que o início das negociações depende da suspensão das tarifas de 50% impostas aos produtos brasileiros e das punições previstas na Lei Magnitsky contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
— “Eu disse ao presidente Trump com todas as letras e entreguei por escrito: nós queremos que ele abra mão das punições aos ministros da Suprema Corte, e queremos que as taxas sejam zeradas para a gente começar a discutir do zero” — afirmou Lula.
O presidente também ressaltou que as tarifas devem respeitar os limites da Organização Mundial do Comércio (OMC).
— “O limite máximo da OMC para você cobrar imposto de um país é 35%. Ele (Trump) chegou a cobrar 50%, com base numa inverdade” — completou.
Prazo final e possíveis concessões
Lula afirmou que esperará até o término da COP30, em 21 de novembro, antes de retomar o contato direto com Trump. O governo brasileiro busca a suspensão total das tarifas, mas admite concessões setoriais, como cotas para commodities, caso o acordo integral não seja possível.
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