
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve liderar uma manifestação de solidariedade regional à Venezuela, em reação às recentes ações militares dos Estados Unidos no Caribe, de acordo com o jornal ‘O Globo’. A iniciativa será discutida durante a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com a União Europeia, na Colômbia, na próxima sexta-feira (7).
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Lula quer reforçar papel de liderança na América do Sul
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou que o presidente pretende expressar preocupação com as manobras militares norte-americanas, destacando o compromisso do Brasil com a paz regional.
— “É uma solidariedade regional à Venezuela, tendo em vista que o presidente tem dito repetidamente que a América Latina e sobretudo a América do Sul é uma região de paz e cooperação” — declarou Vieira.
O chanceler ainda ressaltou que a posição de Lula não afetará as negociações comerciais em andamento entre Brasil e Estados Unidos.
— “Os contatos com os Estados Unidos dizem respeito sobretudo a questões comerciais e bilaterais” — completou.
Contexto internacional e agenda presidencial
Enquanto articula apoio diplomático à Venezuela, Lula permanece em Belém, onde realiza reuniões bilaterais com líderes internacionais presentes na COP30. Nesta quarta-feira (6), o presidente recebeu os chefes de Estado da Finlândia, Congo e Comores, e se encontrará à tarde com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
Ações dos EUA e tensão no Caribe
De acordo com informações do New York Times, os Estados Unidos enviaram navios e caças militares para o Caribe e Porto Rico, alegando combater o tráfico de drogas. No entanto, especialistas afirmam que as ofensivas podem configurar execuções extrajudiciais.
Fontes do jornal ainda revelam que o governo Donald Trump avalia ações diretas na Venezuela, como ataques a unidades militares e até a destituição de Nicolás Maduro, embora o ex-presidente ainda não tenha tomado uma decisão definitiva.
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