
Faltando um ano para as eleições de 2026, o cenário político em Minas Gerais segue acirrado. O PT reconhece que perdeu espaço no estado — considerado essencial para definir a corrida presidencial — e tenta reconquistar apoio popular. A sigla aposta em nomes como o senador Rodrigo Pacheco (PSD) e o ex-prefeito Alexandre Kalil (PDT), mas ambos mostram resistência em associar-se diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Kalil, que disputou o governo em 2022, avalia que o apoio direto a Lula não trouxe bons resultados e, desta vez, quer centrar sua campanha em críticas à gestão de Romeu Zema (Novo). Já Pacheco, cotado para o STF, teria de mudar de partido para concorrer, o que torna sua candidatura incerta. Enquanto isso, o governo federal tenta fortalecer a imagem de Lula em Minas com novos programas sociais, como o Gás do Povo, lançado em Belo Horizonte.
Desgaste e disputa interna no partido
Apesar do esforço de figuras nacionais como Gleisi Hoffmann e Edinho Silva para aproximar Kalil do PT, lideranças mineiras ainda demonstram resistência. A avaliação é de que o partido precisa apoiar uma chapa mais ao centro. A prefeita Marília Campos (PT) reforça que a prioridade deve ser a construção de um palanque moderado, voltado à governabilidade e à recuperação financeira do estado.
Direita mineira também vive impasse
Enquanto o PT tenta reagir, o grupo bolsonarista também enfrenta divisões. O vice-governador Mateus Simões (PSD) busca se firmar como sucessor de Zema, mas encontra resistência de aliados do PL e do Republicanos.
O PL cogita lançar Nikolas Ferreira, enquanto o Republicanos aposta no senador Cleitinho Azevedo. Ambos, fortes nas redes sociais, disputam o protagonismo da direita. No entanto, divergências internas e estratégicas podem fragmentar o eleitorado conservador e beneficiar adversários em 2026.
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