Número de mortes em megaoperação no Rio já passa de 130, afirma defensoria

A megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, resultou em pelo menos 130 mortos. A informação foi divulgada pela Defensoria Pública do Rio na manhã desta quarta-feira (29).

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O órgão informou que já foram contabilizadas 128 mortes de civis e quatro policiais, com um total de 132 vítimas até o momento. Moradores da região teriam retirado mais de 60 corpos em uma região de mata no Complexo da Penha durante a madrugada.

Apesar da informação, o número oficial contabilizado pelo governo do estado, divulgado nesta terça (28), é de 64 mortos. A operação, realizada em conjunto entre policiais civis e miliares, teve como foco os complexos do Alemão e da Penha, localizados na capital fluminense.

Associação de moradores do Complexo da Penha diz que 72 corpos foram retirados de área de mata após megaoperação no Rio. Ao todo, Rio tem 130 mortes na ação. #ConexãoGloboNews

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— GloboNews (@GloboNews) October 29, 2025

Megaoperação contra facção no Rio de Janeiro 

Participaram da ação cerca de 2.500 agentes. A megaoperação é resultado de uma investigação conduzida pela DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) a mais de um ano.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SESP) e o Governo do Rio, a ação teve como objetivo combater a expansão do CV e cumprir mandados de prisão contra integrantes e lideranças da facção.

30 alvos seriam membros do CV e estariam escondidos nas comunidades. A operação se tornou uma das mais letais da história do Rio de Janeiro, totalizando, em balanço oficial divulgado até o momento pelo governo do estado, 64 mortos, dos quais 60 são civis e 4 policiais civis e do Bope.

Além disso, 81 pessoas foram presas e foram apreendidos 93 fuzis, número que superou antigos balanços relacionados a arma de fogo anteriormente, ficando perto de recorde histórico.