Na manhã desta quarta (26/11), a Anvisa confirmou que a vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan está liberada para uso no país. O anúncio coloca em circulação o primeiro imunizante do mundo que aplica a proteção em dose única e atende pessoas de 12 a 59 anos.
Parceria com empresa chinesa reforça a etapa industrial do imunizante
O instituto já vinha movimentando suas linhas de produção antes mesmo da decisão oficial. Pelas informações divulgadas pela “CBN”, mais de um milhão de frascos estão armazenados, prontos para seguir para os centros de distribuição.
Além disso, o Butantan fechou acordo com a companhia chinesa “WuXi”, que passa a reforçar a etapa industrial. A meta é fazer o volume crescer até chegar a algo próximo de 30 milhões de doses no segundo semestre de 2026.
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Vacina da dengue chega ao mercado após 5 anos de pesquisas
A liberação do imunizante surge logo após cinco anos de monitoramento dos voluntários que participaram do estudo clínico de fase 3. Os dados, enviados à agência, mostram uma proteção global de 74,7% no grupo de 12 a 59 anos.
Dessa forma, quando se observam os quadros mais graves da doença e as internações, os números sobem para 91,6% e 100%. Em suma, o estudo contou com mais de 16 mil participantes distribuídos por 14 estados, acompanhados entre 2016 e 2024.
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Eficácia expressiva da vacina impulsiona expectativa para campanhas nacionais
A princípio, o Butantan reuniu os quatro sorotipos do vírus da dengue na formulação, criando uma proteção que atende tanto quem já teve a doença quanto quem nunca teve contato com o vírus.
Os especialistas classificaram a maior parte das reações como leves ou moderadas. Há registros de dor e vermelhidão no local da aplicação da vacina, além de dor de cabeça e cansaço. Já os casos graves foram raros e todos os participantes afetados se recuperaram plenamente.
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Saiba mais: Anvisa avança para possível inclusão de idosos e crianças
A Anvisa também autorizou que a vacina seja observada agora em pessoas entre 60 e 79 anos. Enquanto isso, novos levantamentos continuam em andamento para avaliar a inclusão de crianças de 2 a 11 anos. Ensaios prévios já apontam segurança no público infantil.
PLANTÃO NA GLOBO
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