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Desmascarado, Fernando Fernandes conta como foi a experiência de participar do ‘The Masked Singer Brasil’

Entrevista com o desmascarado: Fernando Fernandes é o Circo; Saiba mais sobre a tecnologia usada para o desenvolvimento da fantasia

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
Fernando Fernandes
Fernando Fernandes (Globo/Divulgação)

Respeitável público, Fernando Fernandes é o Circo do ‘The Masked Singer Brasil’! O apresentador foi desmascarado no último domingo, dia 13, após perder o duelo contra a dupla Romeu e Julieta. No reality, ele se apresentou cantando sucessos de Belchior, Nara Leão e Los Hermanos. A fantasia foi confeccionada pelo departamento de efeitos visuais da Globo, junto aos figurinistas do programa.

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Tecnologia para acessibilidade, encantamento e inclusão

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Uma tenda de circo colorida e reluzente, com a figura do sol risonho no topo, escondendo o rosto do participante. Se o exterior da fantasia promove encantamento, a estrutura por debaixo do tecido é igualmente fascinante. Projetado pelo time de Efeitos Especiais da Globo, o equipamento é composto por uma plataforma elétrica motorizada, uma cadeira e um sistema de fixação exclusivo. O microfone é outra peça-chave: nele foi adaptado um joystick, permitindo ao artista realizar toda a movimentação no palco de maneira tranquila, confortável e fluida. Adicionalmente, como backup, os profissionais da Globo desenvolveram um rádio-controle para realizar o vaivém e os rodopios de forma remota e totalmente segura.

A tecnologia embarcada é simples; nesse caso, o interessante é o desenvolvimento do aparato. Além da participação ativa de figurinistas e aderecistas, tivemos o apoio e a colaboração do Fernando Fernandes, promovendo um trabalho multidisciplinar integrado“, comenta João Rizzo, gerente de Efeitos Especiais da Globo. “Trabalhando juntos, conseguimos resolver um desafio que a direção artística do ‘The Masked Singer’ nos trouxe: evitar que o público suspeitasse que se tratava de um cadeirante, preservando sua identidade, em linha com a magia do programa. A tecnologia viabilizou a acessibilidade e promoveu o encantamento do público”, completa.

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O trabalho reforça o compromisso da Globo com a promoção da Diversidade e a Inclusão em seus conteúdos e equipes. Missão que integra a Jornada ESG da companhia, a partir do respeito e valorização da pluralidade como representação e conexão com a sociedade brasileira.

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Entrevista com Fernando Fernandes 

Como foi a experiência de participar do programa?
Participar do programa foi uma das maiores experiências da minha vida. Eu tive que sair totalmente da minha zona de conforto e me jogar para aprender a cantar, dançar, além de desenvolver uma cadeira que me permitisse fazer isso. Foi uma experiência apaixonante. 

Qual a parte mais difícil deste desafio?
Todas, desde o momento que eu falei sim e aceitei o desafio. Acho que a parte mais fácil foi falar sim, a mais difícil veio depois (risos), nas tentativas de viabilizar esse “sim” de forma intensa, forte, de qualidade. Todo o processo foi muito difícil e muito prazeroso. 

Você participou do processo de confecção da fantasia? Como foi?
Participei do processo todo. A cadeira já estava feita, mas sugeri que a gente tirasse um pouquinho de ferro dela para ficar mais natural no meu corpo, para que a fantasia tivesse um pouco mais de swing, e não presa nas ferragens. Isso foi um ponto decisivo para que as pessoas não percebessem que tinha um cadeirante ali por trás. Eu soltei até um vídeo nas minhas redes dos meus bastidores, com a cadeira cheia de ferro, depois a gente tirou todo esse ferro e a fantasia ficou bem solta, parecendo um bonecão de Olinda. Uma coisa bem orgânica, bem natural. Foi importantíssima essa troca com todos. 

Você já praticou vários esportes. Mas como foi cantar em um programa de TV?
O esporte mais difícil na minha vida foi cantar numa cadeira adaptada e eletrônica no The Masked Singer (risos). Saltar de paraquedas é fácil perto disso tudo que eu vivi aí. 

Como foi ser desmascarado e ver a reação dos jurados? 
Eu tinha certeza que todos iam ficar muito surpresos porque a gente foi muito cuidadoso em manter o sigilo. Apesar de eu estar na cadeira de rodas nos ensaios, a gente usava umas muletas, uma botinha no meu pé, como se fosse uma pessoa com o pé quebrado. A gente teve muito cuidado em disfarçar a forma de andar com a cadeira, para que ninguém percebesse. Foi tudo muito cuidadoso, prazeroso. Acho que a gente conseguiu transmitir isso. 

E depois do programa, como está sendo a repercussão aí para você?
A repercussão está sendo incrível. Sabe aquela sensação de dever cumprido, de pensar que atingimos o nosso objetivo? Vai muito além de participar de um programa de TV, isso é uma verdadeira inclusão, você estar onde as pessoas não esperam que você esteja. Ocupar espaços em que as pessoas duvidam que você tenha capacidade de ocupar. Foi uma sensação de dever cumprido, de mostrar para as pessoas que todos nós somos capazes do que a gente quiser, basta a gente criar à nossa maneira e a nossa forma.

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‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar nas tardes de domingo.

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Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.