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Linha Direta: último programa da temporada investiga o caso Chat Line

Chat line: morte encomendada e a impunidade que dura 17 anos é tema desta quinta (06) da atração

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Fernando Melo
Fernando Melo
Colunista sobre o mundo da TV, celebridades, influencers e personalidades da mídia em geral, atuante no segmento desde 2012, com passagens por diversos sites. No Área VIP, além de colunista, é coordenador de redação.
Pedro Bial comanda o Linha Direta
Pedro Bial comanda o Linha Direta – Foto: Globo

A TV Globo exibe na noite desta quinta-feira, 06 de julho, o último programa da temporada do ‘Linha Direta‘, comandado por Pedro Bial. Sendo assim, a atração exibirá um caso assombroso que ocorreu no ano de 2006 e que permanece impune até hoje enquanto a família da vítima ainda aguarda por por justiça. ‘Chat line‘ é o nome do episódio do último programa e trata-se, inclusive, da retomada de um caso que começou a ser gravado pela própria atração naquele ano e inédito até hoje.

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Dessa forma, há 17 anos ainda era novidade marcar encontros amorosos através de salas de bate-papo, e foi assim que Ricardo Luís Antunes da Silva e Anelize Matteoci Loperlogo conheceram. A partir dali, os dois passaram a se relacionar, e os encontros eram cada vez mais frequentes.

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Em suma, Anelize Matteoci, filha de um Desembargador já falecido, tinha 24 anos na época. Ela era formada em Direito e estudante de Letras. A jovem morava em São Carlos, no interior de São Paulo, com a mãe, a oficial de justiça aposentada, Maria Elizabeth Matteoci. A história de terror envolvendo a vítima, Ricardo Antunes da Silva, um motorista de 32 anos, começou na madrugada de 4 de abril de 2006.

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À época, ele foi sequestrado na cidade e levado até um canavial na área rural de São Carlos. Agredido fisicamente por três homens, o homem foi queimado e atropelado e deixado muito ferido no local pelos agressores.

Mais sobre o último ‘Linha Direta’ na Globo

Sendo assim, o rapaz, contrariando todas as expectativas, conseguiu caminhar até a casa de um proprietário rural para pedir socorro. Ele apareceu nu, com queimaduras e marcas de violência pelo corpo na casa de Dagoberto Rossito, que o acolheu e o levou para a delegacia e foi encaminhado às pressas para a Santa Casa da cidade. Ricardo ainda conseguiu informar que tinha sido sequestrado e agredido no canavial daquela fazenda antes de desmaiar de dor.

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Ele já estava inconsciente quando começou a investigação pra desvendar o que aconteceu naquela noite. O fato é que Ricardo Antunes da Silva foi cruelmente assassinado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, e viria a falecer 42 dias depois de ser internado em estado grave.

No decorrer da investigação policial, a primeira descoberta importante: Ricardo foi a São Carlos se encontrar com uma jovem que tinha conhecido meses antes pela internet. Em depoimento à polícia, Anelize contou diferentes versões e faz graves acusações. Ela disse ter sido mantida em cárcere privado e violentada por Ricardo. Mas as informações eram inconsistentes.

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Mais sobre o programa

Em seguida, em uma nova versão do depoimento, ela que teria contratado Daniel, um amigo da mãe, para dar um ‘susto’ em Ricardo e recuperar suas joias, que teriam ficado com o agressor. Anelize e a mãe, Elizabeth, contaram a história para os executores do crime: Daniel, Leandro e André, que foram contratados pelas duas para matar Ricardo e, assim, fazerem justiça com as próprias mãos.

Os depoimentos de Daniel e dos dois comparsas, Leandro e André, foram decisivos para revelar o que o que de fato houve naquela madrugada. Não seria apenas um susto, mas um assassinato encomendado por mãe e filha: Elizabeth e Anelize. Elas queriam vingança pelo suposto estupro.

Com a morte de Ricardo, o inquérito virou oficialmente um caso de homicídio. A motivação deste crime tão cruel era bem diferente do que Anelize alegava. Os três executores do homicídio de Ricardo Antunes da Silva foram levados a julgamento e condenados pelo júri popular. Eles já cumpriram a pena. Já Elizabeth e Anelize Matteoci foram denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo, mas não foram levadas a julgamento.

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Pedido de justiça

Mãe e filha estão foragidas há 17 anos e ainda não foram julgadas pelo assassinato de Ricardo Antunes da Silva. Enquanto Elizabeth e Anelize estiverem foragidas, o processo judicial continua suspenso, sem julgamento marcado. O ‘Linha Direta’ pede a ajuda do público com informações que levem a localização e captura de Maria Elizabeth e Anelize Matteoci através do telefone 181.

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