O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), recebeu alta hospitalar na última quinta-feira (14). Ele estava internado desde o dia 23 de outubro no Hospital Sírio Libanês após ser diagnosticado com um câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado.
Nesta segunda-feira (18), ele concedeu sua primeira entrevista coletiva desde a descoberta da doença, e surgiu ao lado do governador do Estado, João Doria (PSDB). Covas afirmou que seguirá à frente da Prefeitura, com restrições a aglomerações.
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“Não se trata de uma discussão subjetiva e sim uma questão objetiva: enquanto eu estiver dentro das minhas faculdades mentais e com disposição física, eu sou obrigado a ser prefeito da cidade de São Paulo. É uma obrigação que eu tenho com a cidade. Se eu tiver qualquer problema em relação a essas questões, eu sou obrigado a me afastar”, disse ele.
Nesta semana, devido as recomendações médicas, Bruno Covas deve evitar agendas externas com grandes aglomeração: “É a única restrição , porque uma gripe, de pouco impacto para vocês, pode ser um grande ‘complicômetro’ para mim”, disse.
Mesmo com a restrição, o prefeito afirmou que vai manter o ritmo de trabalho. “As inaugurações vão continuar a acontecer e, se for o caso, gravo um vídeo para ser apresentado na inauguração. A ausência do prefeito não pode impedir uma UBS de ser inaugurada”, exemplificou.
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Vale dizer que na próxima segunda-feira (25), Bruno Covas deve voltar a ser internado no Hospital Sírio Libanês, onde vai começar a terceira sessão de quimioterapia e deve ficar internado até a quarta-feira, dia 27.
Ainda na coletiva, Covas disse que duas semanas após a terceira sessão, ele vai fazer uma bateria de exames para avaliar o quanto o câncer regrediu ou “deixou de regredir”. A partir daí, decidem a segunda etapa de tratamento.
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