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Ex-apresentadora do ‘Saia Justa’ fala sobre sua luta contra o vício

Jornalista fala sobre luta contra o vício: “Alcoolismo não é mau-caratismo e nem fraqueza”.

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
Barbara Gancia e Mariana Godoy (Divulgação/Rede TV)
Barbara Gancia e Mariana Godoy (Divulgação/Rede TV)

Mariana Godoy recebeu em seu Mariana Godoy Entrevista da última sexta-feira (9) a jornalista Barbara Gancia.

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Com grande bagagem profissional, a ex-colunista da Folha de SP e ex-apresentadora do Saia Justa, no GNT, fala de seu livro recém-lançado, no qual ela conta sobre o processo de sua vida para largar o alcoolismo, chamado “A Saideira: Uma dose de esperança depois de anos lutando contra a dependência”.

Nunca tinha escrito nenhum livro, todo mundo me cobrava e essa é a historia que eu tenho, né”, afirma Barbara, que também explica porque demorou para começar a escrevê-lo. “Eu não queria escrever logo depois que eu parei de beber porque eu achava que não ia dar sorte, que eu pudesse recair e agora já estou sóbria há 11 anos, então achei que era uma boa medida”.

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Alcoolismo

Barbara Gancia (Divulgação/RedeTV!)
Barbara Gancia (Divulgação/RedeTV!)

Para ela, o alcoolismo pode ser considerado uma doença e não deve ser tratado com desdém. “Eu chamo de doença. Se é ou não é, para mim não importa muito. A única coisa que me importa é que não é mau-caratismo e nem fraqueza. Porque se você falar que um diabético que come doce é mau-caráter, então eu falo que o alcoólatra também é, mas não é. É uma forma de compulsão!”, compartilha.

Com sua primeira experiência envolvendo álcool tendo ocorrido aos três anos de idade, Barbara alerta para a importância de evitar qualquer droga durante a infância, a juventude e o início da fase adulta também. “Quem começa cedo vai ter problema. A gente fala 18 anos porque tem tem que estabelecer uma maioridade, mas seu corpo se forma até os 25. Você cresce, se desenvolve, adquire maturidade e sua sinapses se juntam. Antes disso, você tomar qualquer droga que seja é criminoso porque você evidentemente vai ter problemas”.

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Questionada sobre o momento em que percebeu que se tratava de uma adicção, ela compartilha: “Eu me dei conta de que eu era alcoólatra porque toda vez que eu bebia eu dava um piti, havia algum problema sério ou eu saía falando as coisas, porque no fundo eu sou uma pessoa tímida”.

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Drogas

Relembrando momentos nos quais ela se sentia envergonhada e desesperada por conta do álcool, a jornalista revela ainda que quando o mesmo deixou de fazer efeito, foi em busca de uma nova droga. “Comecei a cheirar cocaína, que de jeito nenhum é a minha droga porque eu sou a pessoa mais ansiosa do mundo, mas comecei a cheirar”, conta ela, comemorando o sentimento que carrega hoje em relação a bebida: “Quando eu lembro da pessoa que eu era, [não bebo de novo] nem morta. Pode beber o que for na minha frente que eu vou falar ‘graças a Deus que eu não bebo’!”.

Ainda na atração, Mariana Goody recebeu o cantor e compositor norte-americano Zeeba. Com apenas 25 anos, o artista lidera o ranking dos 30 brasileiros mais ouvidos no mundo.

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