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Guilherme Leicam pode ser o novo amor de Agno em ‘A Dona do Pedaço’

O ator entrou na novela como o matador Mão Santa e vai ser ajudado pelo empresário para mudar de vida.

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Guilherme Leicam / Instagram

Guilherme Leicam entrou emA Dona do Pedaço para movimentar a trama. Na pele de Leandro, vulgo Mão Santa, o matador da família Ramirez teve a missão de assassinar Vivi Guedes (Paolla Oliveira), já que Chiclete (Sérgio Guizé) acabou fracassando e se apaixonando pela moça.

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Quando tudo dá errado e quem acaba morrendo é o mandante do crime, Cosme (Osvaldo Mil), Mão Santa será expulso da família pelo padrasto e vai se sentir na rua da amargura. Quem acaba amparando o então matador é Marlene (Sueli Franco) e Antero (Ari Fontoura). Quem dará uma chance para Mão Santa mudar de vida será Agno (Malvino Salvador) e aí é que mora o perigo.

Fazendo mistério, Guilherme garante que até o momento o sentimento do personagem pelo empresário será de gratidão, mas nada impede que os dois venham a ter um romance no futuro.

Em conversa com o Área Vip, o ator falou de como foi entrar na trama de Walcyr Carrasco já no meio e como será o desenvolvimento do personagem.

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Você está entrando no meio da novela. Como é pegar a trama no meio do caminho?

O bacana é que eu tive bastante tempo pra estudar. Eu já vinha assistindo a novela, que vem numa crescente bacana. E eu entrei num momento especial, de mata ou não mata a Vivi. A função do justiceiro é fazer justiça, então ele chega pra fazer e acontecer. Eu to muito feliz da forma que o Walcyr (Carrasco) escreveu esse personagem. Eu to aí há 10 anos na casa, fiz 29 anos agora e caiu como um presente, porque no dia do meu aniversário começaram as minhas gravações.

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E você acompanha mesmo a novela?

Todo dia, quando eu perco um capítulo eu assisto no Globoplay. Pra entender também a relação dos personagens. A história está muito bem desenvolvida. Pegar (a novela) no meio tem essa responsabilidade de chegar junto com a galera que está afiada.

Ele é um justiceiro, tem que andar armado e tem várias cenas com revólver, como você se preparou?

Pois é, andar armado já é uma discussão interessante no momento no nosso país. A gente sabe a responsabilidade que tem. Eu praticava tiro ao alvo. No caso do Mão Santa, ele não erra um tiro. Ele é o mais habilidoso da família e é o mais novo. Mandaram o mais novo primeiro e depois ele vai. E é um desafio, porque no campo você vai lá a cavalo, faz o ‘serviço’ e pronto. Na cidade, com polícia, testemunhas, celulares com câmera. Mas ele se sente pronto pra tudo. Ele tem uma personalidade narcisista. Não é um psicopata, é que ele foi criado dessa forma. Mas quando ele chega em São Paulo ele vê uma vida diferente. E a gente tem que se preocupar com o sotaque, pra não ficar muito regional ou ficar carioca demais.

Qual sua maior preocupação na hora de compor o personagem?

Eu li livros sobre psicopatas e assassinos. A tarefa que eu queria entender era que todo o ator quer que gostem do seu personagem, mas como eu vou fazer alguém gostar de uma pessoa que mata. Ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa. Eu tentei encontrar a razão nele para as ações dele. E acho que ele vai surpreender.

E ele vai acabar não matando e fica livre com a morte do Cosme (Osvaldo Mil). E estão cogitando que ele terá um envolvimento com o Agno. Como você vê essa questão?

Eu ouço falar isso aí, até porque agora o Agno já assumiu a sexualidade dele. O Mão Santa não tem nenhum tipo de relacionamento até então. Mas ele vai chegar nesse ambiente onde estão o Agno e o Rock. Ele vai decidir que quer mudar de vida. Ele perdeu o pai e mãe cedo, foi criado por uma família de justiceiros, mas começar a refletir sobre isso. Ele vai ter muitas cenas com a Sueli Franco, com o Ari Fontoura, onde ele pede uma chance pra mudar de vida. Todos tem uma chance. Eu torço para que o Agno tenha a chance de ser feliz, eu não sei se vai ser com o meu personagem.

Se ele realmente for o par romântico do Agno, como você enxerga essa questão para o ator?

Como o ator seria uma experiência fantástica, eu sou ator de composição, gosto de desafios. Eu também quero história (para o personagem). Eu sinceramente acho que o Mão Santa merece um amor. Ele vai ficar sozinho no mundo, o padrasto coloca ele pra fora de casa e ele vai precisar encontrar o lugar dele. Eu não fui tocado de casa, mas tenho alguma coisa parecida com ele. Eu saí do interior, vim pra cidade grande, corri atrás da minha carreira longe de todo mundo que eu amava. Eu torço pra que o Mão Santa seja feliz pra que ele possa fazer alguém feliz.

Mas o que ele vai ver no Agno? Ele é um justiceiro, a gente deduz que ele tem uma personalidade machista.

A gente vai ter uma relação legal que é de gratidão. A gente gravou uma cena que o Mão Santa está lá sem dinheiro pra nada, sem dinheiro pra comer (e é ajudado pelo Agno). Então, o Mão Santa olha pra ele com gratidão. Mas eu não senti nenhum tipo de ‘mole’. A gente vê que o Agno está dano em cima do Rock até dar certo (risos).  E o Rock não tá dando mole.

Então não vai rolar uma relação de interesse?

Não vai rolar interesse não. Engraçado como tudo muda. Eu não sei se no interior ele teve algum relacionamento. Eu fico pensando como ele vai reagir. Talvez ele seja conquistado pelo bom coração. Se isso for uma possibilidade, como seria um cara que está sendo um vilão para a família e um cara que é matador frio, tem que encontra amor aí no meio.

 Onde você buscou inspiração para fazer o Mão Santa?

Eu bebi de várias fontes. Porque cada cena ele muda de cara, eu procurei fazer esse trabalho o mais diferente de tudo que eu já fiz. Eu sempre segui uma linha, agora tem cenas que ele é o Jack Nicholson em O Iluminado, um psicopata. Tem cenas que ele fala do coração: ‘eu queria uma chance’ e tem cenas extremamente: ‘hoje eu vou matar alguém’. Ele se diverte com a morte. Quando me colocaram dentro da academia falando ‘eu queria lutar também’. Será que ele seria um lutador? Eu não tenho esse porte de lutador. Mas aí eu vi um filme Hope e seus irmãos, onde o Alan Dellon, vulgo a minha cara, é um cara magrelo, mas um grande pugilista. Ele não usa a força física, ele usa a inteligência. Eu acho que o Mão Santa vai por esse caminho da inteligência.

Você se acha preparado para beijar outro ator?

Eu já fiz isso no teatro. Só que era um cara afetado mesmo. Eu to achando interessantíssimo o jeito que o Malvino está fazendo o Agno, que consegue enganar todo mundo.

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Núcia Ferreira
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Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.