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Investigado pela Justiça, médico de Maradona se defende de acusações na morte do craque

"Não há erro médico, nem há julgamento"

Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Leopoldo Luque, médico de Diego Maradona – Reprodução

Depois de se ver envolvido em uma investigação por negligência na morte do ex-jogador de futebol Diego Maradona, o médico Leopoldo Luque falou sobre o assunto em entrevista à TV argentina neste domingo (29).

O neurocirurgião se defendeu das acusações de negligência no tratamento dado pela operação no cérebro no início de novembro. Depois de busca a apreensão de documentos, computadores e cinco celulares na sua casa e clínica, ele questionou a opinião de quem levanta dúvidas sobre o socorro imediato ao ídolo argentino.

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“Todos nós nos reunimos para ver o que era melhor para Maradona. O que precisamos é de sua vontade, porque sem Diego nada poderia ser feito. Por que eles não investigam quem era Diego?  Não existem critérios que possamos seguir sem o seu consentimento”, disse o neurocirurgião.

Leopoldo Luque ressaltou que o ataque cardíaco que matou Maradona foi uma fatalidade. “Não há erro médico, nem há julgamento. Maradona teve um ataque cardíaco. É a coisa mais comum no mundo que morre assim. É um fato que pode acontecer. Sempre foi feito todo o possível para diminuir esse risco, mas não dá para bloqueá-lo”, afirmou.

Ele contou ainda que o comportamento do craque era difícil. “O Diego era muito difícil. Muitas vezes me expulsou de casa, mas aí depois me ligava. Fazia sugestões que ele aceitava ou não. Eu o acompanhava, foi assim que funcionou”, contou.

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O médico ainda falou dos episódios relatados sobre briga entre os dois. “O resto das coisas que falam são estupidez que mancham a memória de Maradona.  Diego sabia quem eu era. Aquela divergência que dizem foi uma coisa comum como as que sempre tivemos, onde ele me mandava embora, e depois eu voltava. Tudo o que fiz foi de mais, não de menos”, observou.

O médico afirmou que os remédios ministrados foram todos com autorização psiquiátrica. “ Queria que Diego se levantasse da cama. Mas ele não queria nem receber as filhas. A parte neurológica estava bem, o controle era perfeito. Também não estava ingerindo álcool, e os medicamentos foram autorizados pela equipe psiquiátrica”, afirmou.

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Núcia Ferreira
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