Única mulher do CQC, Monica Iozzi se esforça para ter voz no meio de tantos homens e diante dos políticos. A morena está na edição de novembro da revista TPM.
A repórter fala em entrevista a publicação, sobre a polêmica de Rafinha Bastos, desabafa: “Me sinto acusada de um crime do qual não fui nem testemunha”.
Sobre o falecimento de seu pai, quando tinha 16 anos: “Não há dúvidas de que me tornei outra após a morte dele. Fiquei mais independente e passei a fazer as coisas hoje, porque aprendi que o amanhã talvez não exista mesmo.”
“Nunca tive dinheiro sobrando, sempre soube que não seria rica, mas prefiro fazer o que gosto a trabalhar por dinheiro. Brinco que quero ser a Fernanda Montenegro, mas hoje sou o Tiririca. Então só faço coisas que vão me aproximar de ser a Fernanda”.
Sobre as reportagens que faz em Brasília: “Às vezes eu choro. Nunca na frente dos políticos, claro. Mas, quando sou agredida verbal ou fisicamente, fico triste por imaginar que uma pessoa que deveria estar ali para ajudar o país está fazendo justo o oposto”
“Quando estou na frente de um político corrupto, não encaro como uma simples matéria para o CQC . Me vejo como uma cidadã que tem a oportunidade de confrontar seus líderes e tentar mudar algo no sistema de governo atual.”
“O Congresso Nacional me consome demais. Não acreditava em energia negativa até pisar lá dentro. Saio de lá moída, como se tivesse feito trabalho braçal”.