O pagodeiro Péricles foi o convidado do Estúdio UOL, que irá ao ar na próxima quarta-feira no site e, nos bastidores, bateu um papo com o portal e falou sobre diversos assuntos, entre eles, memes e até a recente polêmica envolvendo as cantoras sertanejas Maiara e Maraisa.
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O ex-Exaltasamba abriu o jogo sobre os memes que fazem na internet envolvendo o seu nome. Péricles revela que se diverte bastante com eles e não se ofende nem um pouco com isso:
“Essa coisa de meme não começou por minha causa não, as pessoas foram fazendo na internet. E aos poucos eu fui aceitando, fui gostando. Acho bem bacana a ideia. Hoje tem alguns que gosto. Um dos que mais gosto é do Periclito, que tem minha cabeça no corpo de um periquito. Achei uma piada muito bacana. E tem outros que adoro. Não me ofendo, não. Gosto bastante”, disse ele.
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O pagodeiro falou sobre o atual momento do samba. Mesmo perdendo um certo espaço, ele acredita que o estilo musical vive um momento mágico: “Porque hoje a gente vê e ouve muito bem o funk usando em sua base o pandeiro, o cavaquinho. Muitas duplas e cantores sertanejos usando elementos de samba, elementos de linguagem, de andamento. Digo e volto a dizer: o samba nunca viveu um momento tão bom. Está inserido e é uma realidade em todos os cenários. Vejo isso com bons olhos. E quanto mais a gente misturar, mais o público vai ganhar com isso”.
Por fim, ele falou sobre a recente polêmica que as sertanejas Maiara e Maraisa foram envolvidas. É que um jornal estampou uma matéria com uma montagem, relacionando a dupla ao nazismo, por não ter se pronunciado sobre uma recente polêmica de um ex-secretário do Governo Bolsonaro.
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Questionado se o artista tem que se pronunciar, Péricles foi sincero: “Acho que as pessoas esperam muito de artistas. Mas as próprias pessoas que cobram esse posicionamento não se posicionam. O artista está sempre na berlinda. Sempre colocado de uma maneira que tem obrigação de se posicionar. Creio que existe um problema aí. Porque o restante da população também tem que se posicionar, através do voto. Mostrando a que veio e mostrando querer as mudanças que o Brasil exige”.