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Maduro cogita negociar com os EUA, mas exige garantias

Sob ameaça militar e sanções, governo da Venezuela busca garantir participação no poder e proteção das Forças Armadas

Joaquim Mamede
Joaquim Mamede
Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
Nicolás Maduro - Foto: Reprodução/Globo
Nicolás Maduro – Foto: Reprodução/Globo

Nos últimos dois meses, a Venezuela, sob o chavismo há mais de 25 anos, tem enfrentado um assédio militar inédito dos Estados Unidos. Sob o pretexto de combate ao narcotráfico, o governo de Donald Trump buscaria, segundo a imprensa americana, promover uma mudança de regime. Diferente da tentativa anterior via sanções e apoio a Juan Guaidó, Trump estaria disposto a autorizar ataques diretos a instalações militares venezuelanas — algo que ele negou oficialmente. Apesar da tensão, fontes chavistas indicam que Nicolás Maduro não descarta negociações, mas com condições que preservem o poder político e militar do movimento.

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Condições do chavismo para negociação

Para Maduro e seus aliados, a sobrevivência política e econômica é prioridade. Isso inclui manutenção de participação majoritária em contratos de petróleo e controle absoluto sobre a Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb). O chavismo busca um soft landing, ou seja, uma saída do poder que garanta imunidade e continuidade de influência, evitando prisões ou exílio forçado.

Estratégias e coesão interna

Mesmo sob forte pressão, o chavismo mantém coesão. Fontes consultadas pelo jornal ‘O Globo’ destacam que a maioria dos venezuelanos deseja a saída de Maduro, mas sem intervenção militar externa. O ex-sindicalista Maduro é considerado um negociador experiente e avalia alternativas de médio prazo, como antecipação de eleições ou referendo, desde que o chavismo preserve participação política.

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Apoios internacionais

O assédio dos EUA fortaleceu alianças com Rússia e China, que fornecem suporte militar e estratégico. Recentemente, armas russas chegaram ao país, reforçando a posição defensiva de Caracas. Países vizinhos, como Colômbia e Brasil, e governos de diálogo, como o de Gustavo Petro, também influenciam o cenário diplomático.

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Joaquim Mamede
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Professor, pesquisador e redator. Formado em Letras pela UFRJ, Mestre e, atualmente, doutorando em Literatura Portuguesa, uno a paixão pela escrita ao prazer da redação aqui no Área Vip. Gosto de escrever sobre Música, Artes e Cultura Pop.
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