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Neto de humorista de ‘Os Trapalhões’ desabafa sobre racismo: “Ferida muito aberta”

O neto de humorista do eterno 'Os Trapalhões' desabafou sobre caso de racismo e homofobia. Saiba!

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Luís Gusttavo
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‘Os Trapalhões’ – Reprodução/O Dia

O eterno Mussum é lembrado até os dias de hoje por uma legião de fãs que acompanharam a trupe de ‘Os Trapalhões’ durante décadas, e seu neto, Pedro Roldan, têm tentado seguir os passos do avô, e está dando um verdadeiro show nos palcos do teatro, sendo que além de uma grande atuação, ele é cantor.

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Em entrevista concedida ao portal UOL, ele não esconde para ninguém tamanho orgulho de ter herdado o potencial de se tornar um grande artista da família. “Acho que consegui me sair bem. Sempre recebi convite e tinha medo de fazer. Queria evitar as comparações com meu avô e sempre pensei que não iria conseguir. Ele é muito genial. Pensava: ‘Nunca vou chegar nem perto. É melhor nem tentar’. Fiquei muito feliz de ter descoberto essa nova veia artística em mim”, conta o ator.

Para Pedro, algumas brincadeiras nas quais Mussum se submetia na época do humorístico da Globo, hoje em dia não passam. “Na época, essas piadas passaram ‘despercebidas’ nesse aspecto. Sempre foi uma ferida muito aberta falar sobre racismo, homofobia. São assuntos delicados. Mas acho que nessa geração, nós estamos mostrando mais as coisas e colocando nossa cara a tapa”, opina.

Pedro Roldan – Reprodução

Mesmo que não tenha tido a oportunidade de conhecer o avô, Pedro revela que grandes amigos do saudoso como Didi (Renato Aragão) e Dedé (Manfried Santana), o conhecem e possuem uma boa relação com eles. “Eles me tratam com o maior carinho do mundo. Conheço o Renato Aragão e o Dedé Santana, inclusive sou muito amigo da filha dele, a Yasmin. Ela já me assistiu no palco e ele deve vir ver o musical também. O Dedé já me contou histórias deles e me disse uma vez que o meu jeito de andar é muito parecido com o do meu avô”, conta.

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Claro que, dando um show no teatro, o herdeiro da família de Mussum pretende ganhar uma oportunidade de trabalhar nas telinhas num futuro próximo. “Quero experimentar todas as vertentes, cinema, teatro, televisão. Hoje em dia, tem o mercado de séries também no Brasil que é muito bom. Obviamente, televisão é um sonho. Você estando na mídia, o retorno e reconhecimento do seu trabalho é maior. Novela é o auge que eu busco na minha carreira”, conclui.

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