Na noite desta última quinta-feira (16), foi ao ar mais uma edição do ‘Sensacional’, e Marta Suplicy recebeu a visita de Daniela Albuquerque em sua casa. Conversando sobre assuntos pessoais e profissionais, a política, que já foi de prefeita a senadora, falou sobre sua intimidade, e deu detalhes da sua experiência de tentar conciliar o trabalho com a maternidade.
Mãe de André, João e o mais conhecido deles, Supla, fruto do seu casamento com Eduardo Suplicy, com quem viveu durante quase 40 anos, a loira revela que seus filhos conviveram durante toda a infância e adolescência por dentro da política, e o cantor chegou a não aguentar mais e saiu de casa. Ela relembrou o episódio: “Como o PT era um partido muito iniciante, as campanhas eram feitas em casa e eles foram muito prejudicados por conta disso. Teve um dia que o Eduardinho, o Supla, disse: ‘não aguento mais essa situação, não tenho mais casa. O dia inteiro essa gente aqui'”, conta.
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“Ele acordou no dia seguinte para tomar o café da manhã, tinha um circo armado. Ele fez as malas e se mudou para as casas dos meus pais, levou 15 anos para voltar”, revela a também psicanalista, que concordou com a decisão do filho: “Ele tinha razão de ir, estava um inferno aquela casa. Eles nunca tiveram nenhuma vontade de entrar na política. Eles têm horror, não gostam mesmo”, continua.
Marta garante que não se sente culpada por ter exercido o papel de mãe da sua forma, diante do trabalho excessivo na época em que deu à luz aos rapazes. “Às vezes percebo que eu podia ter sido mais presente, estado mais atenta, mas é a vida. Eu tinha escolhido fazer aquilo, não podia ser a mãe que eu via que algumas eram. Não é que eu não podia, eu não queria, preferia fazer outras coisas, como trabalhar”, enfatiza.
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Batendo na tecla da questão do empoderamento feminino, que hoje em dia vêm sendo um tema bastante trabalhado em todas as áreas e de todas as formas, Suplicy confessa que promove ensinamentos a nova geração da sua família. “Eu digo para as minhas netas que o mais importante para a mulher é ter autonomia financeira”, avalia.
