Como se não bastasse o desprazer de dar de cara com o estrupício toda a vez que abre a porta, o martírio agora é saber que o canalha voltou a dar em cima da sua lebre. Safado!
Que Raul não pode ver rabo de saia, isso toda cidade sabe. O defeito não chegaria a ser problema, se bem lá no fundo ainda não restasse por parte de Roberval uma forte insegurança em relação à Dalila e seu antigo namorado, pai biológico de Clarinha. Será que eles ainda se amam? Será que, como insinuou Terezinha, aqueles dois ainda se encontram às escondidas?
Dúvidas, dúvidas… Essa aparente pontinha de ciúme, vai na verdade se revelar um iceberg gigantesco. Ao chegar em casa, Roberval vai flagrar Raul aos beijos com Dalila bem no corredor.
Ah, que desgosto! Justo quando Roberval trazia uma rosa para dar de presente a Dalila. O mimo deveria selar as pazes entre o casal… Mas aí acontece a tragédia. A culpa é toda de Raul, claro, mas Roberval não sabe disso. Dalila havia saído um instante até o corredor para ver se o marido chegava quando Raul vem com o papo bobo: – “vamos matar as saudades…Confesse que tem saudades de mim… Ah, sua boca está pedindo um beijo”. E no que parte para a ação, Roberval chega e os pega no flagra. Boca colada na de Raul, Dalila não tem chance nem de respirar, quanto mais de se explicar.
Desgostoso da vida, Roberval trata de dar à esposa uma punição draconiana: – “faça suas malas…Você vai voltar para casa do seu pai”. E nem todas as lágrimas de Dalila serão suficientes para fazer Roberval mudar sua sentença. A separação parece definitiva.
Essas cenas vão ao ar a partir de sexta-feira, dia 10.
