O trio de emparedados passa pelo crivo da Máquina da Verdade. Gyselle é a primeira a responder à bateria de perguntas de Pedro Bial. “Você está no seu terceiro Paredão. Ter recebido quatro votos te surpreendeu?”, pergunta. “Eu já imaginava que ia ser assim. Com o passar do tempo, você vai convivendo e imaginando, vê que (as pessoas) não são confiáveis. Eu não tinha dúvidas”, responde a cajuína, cuja tarja praticamente só marca “verdade”.
O apresentador passa à próxima questão. “Você tem uma visível dificuldade de estabelecer relações de afeto, seja para manifestar simpatia ou antipatia”, declara. “Ah, foi a minha infância, mas eu não gosto de falar muito, não. Minha infância foi complicada e por isso eu me distancio. Mas quando eu gosto eu vou até o fim, mesmo que a pessoa tenha defeitos. Eu sou complicada”, declara a piauiense. Na hora de opinar sobre os BBs, Gy também não foge da raia. Thatiana , para ela, é “muito exagerada”. “Não suporto ouvir a voz dela. É o jeito dela, é um pouco diferente para eu aceitar”, explica. E Marcos é seu favorito para vencer o programa: “Ele é molecão, brincalhão, está sempre fazendo historinhas, cantando e dançando”.
Juliana é a segunda a encarar a Máquina da Verdade. As respostas da emparedada variam entre “verdade” e “incerteza”, chegando a pipocar “mentira” em alguns momentos na telinha. Bial solta a primeira questão: “Por que o Rafinha te indicou?”. “É simples, Bial, nós somos amigos. Ele e o Marcão são irmãos, todos sabem, é uma história que já vem de antes. A gente sempre se deu bem, mas a gente se aproximou pouco a pouco. Eu falei para ele que, se precisar, pode contar, mesmo que seja para uma coisa que não seja legal. Eu não sabia, mas já esperava”, pontua.
Mas o grande momento da “entrevista” do apresentador diz respeito ao coração da morena. “Quem conquistou seu coração? Alexandre ou Rafinha?”. E a sister não deixa dúvidas na hora de colocar cada um em seu lugar. “O Alê me conquistou como homem. Aquele jeito extrovertido, acordava sorrindo, dormir sorrindo. E o Rafinha também é uma graça, interessante, lindo. Aqui dentro rola uma carência mútua, e a gente fica de chamego, mas somos só amigos”, garante.
Marcelo é o último emparedado a ser convocado por Bial. Assim que adentra o confessionário, o psiquiatra é indagado sobre as vantagens e desvantagens que sua profissão lhe confere no jogo. “Ajuda porque a gente acha que sabe das coisas que os outros naõ vêem aqui dentro, mas pensa muito em coisa que não existe e se ferra. Eu acho bom ter isso”, garante o brother de Presidente Prudente, que ainda informa ter elocubrado várias estratégias ao longo do programa.
“Acho que você entrou no plano de sair do armário e se assumir, mas se encantou por uma mulher”, devolve Bial. O psiquiatra assume seu encanto por Gyselle. “Está próximo da verdade. Sou muito resolvido. A gente oscila, a gente gosta de verdade independente do sexo. A Gy é tudo de bom, mas ela não gosta de mim. Ela não é para mim agora. A princípio é só isso mesmo. Balançou, claro”, destaca Marcelo. Enquanto isso, a máquina oscila entre verdade, mentira e não tem certeza.
Por fim, o psiquiatra assume que sua imagem na casa é do “cara mais chato da face da terra”: “Porque eu falo muita coisa que eles não querem ouvir. Eu tento falar, dar uns toques. A gente se encanta pelas pessoas, mas depois do banho se desencanta”.
