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Hoje no Brasil: Covid-19 continua fazendo vítimas, uso da Cloroquina é orientada pelo governo e Enem terá nova data

O Ministério da Saúde indica oficialmente a droga em pacientes leves do novo coronavírus

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Sobe número de infectados pela Covid-19, Ministério da Saúde protocola uso na Cloroquina e Enem adia exame – Montagem Área Vip

Continua subindo o número de infectados e mortes com a Covid-19. Nesta quarta-feira (20), o número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil chegou a  291.57 e o total de mortes em 18.859.

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Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.  No último balanço do governo, na terça-feira, o total de infectados chegava a 271.628, com 17.971 mortes confirmadas. De acordo com o balanço do ministério, foram registrados 19.951 casos nas últimas 24 horas, novo recorde que supera o dado de ontem, quando foram notificados 17.408 infectados. Em relação às mortes, foram confirmados 888 novos óbitos nas última 24 horas.

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São Paulo continua como o estado com mais casos da Covid-19: são 69.859 até o momento. Em seguida vem Ceará (30.560), Rio de Janeiro (30.372), Amazonas (23.704) e Pernambuco (22.560). A capital paulista ainda fica na frente em óbitos pela doença, com 5.363. Depois vem Rio de Janeiro (3.237), Ceará (1.900), Pernambuco (1.834) e Amazonas (1.561).

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O presidente Jair Bolsonaro sempre defendeu o uso do medicamento – Instagram

Cloroquina é oficialmente  indicada pelo Ministério da Saúde

O presidente Jair Bolsonaro sempre defendeu o uso de cloroquina para pacientes com Covid-19, independente do estágio da doença. Nesta quarta-feira (20), o  Ministério da Saúde publicou um novo protocolo que orienta o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em casos leves da covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus e que já matou mais de 18 mil pessoas no país.

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A discussão em torno da droga fez o presidente bater de frente com os ex-ministros Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, que deixaram a pasta. Até então, a possibilidade de aplicação desses medicamentos, geralmente empregados contra malária e lúpus, era restrita a casos graves da Covid-19.

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Segundo o protocolo, a cloroquina e a hidroxicloroquina podem ser usadas já a partir do primeiro dia de tratamento de pacientes com sintomas leves, que incluem coriza, diarreia, dor abdominal, febre, tosse, fadiga e dor de cabeça, sempre em combinação com a azitromicina, usada contra infecções respiratórias.

A aplicação dessas medicações está “condicionada à avaliação médica” e ao consentimento do paciente. O protocolo ainda admite, logo em seu segundo parágrafo, que “até o momento não existem evidências científicas robustas que possibilitem a indicação de terapia farmacológica específica para a covid-19”.  O Conselho Federal de Medicina autoriza a aplicação do medicamento, mas não a recomenda.

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Em coletiva virtual nesta quarta-feira, o comando da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi questionado sobre a decisão do governo do Brasil de divulgar um protocolo do Ministério da Saúde que prevê o uso da cloroquina desde os primeiros sinais da covid-19.

Diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Mike Ryan começou a responder afirmando que toda nação soberana pode aconselhar seus cidadãos sobre qualquer medicamento, mas acrescentou: “A hidroxicloroquina ou a cloroquina até agora não se mostraram eficazes contra a Covid-19.”

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Ryan lembrou ainda que existe o risco de uma série de efeitos colaterais, no uso desses medicamentos. Além disso, comentou que ocorrem atualmente várias pesquisas para testar potenciais remédios contra o coronavírus, alguns deles com a cloroquina e a hidroxicloroquina. Líder da resposta da OMS à pandemia, a epidemiologista Maria Van Kerkhove acrescentou que a entidade também trabalha pela meta comum de se descobrir “qual terapia é segura” no combate ao vírus.

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A data do exame foi adiada – Divulgação

Enem é oficialmente adiado

Depois de muita resistência, o  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2020 será adiado. Segundo o  órgão, que é responsável pela aplicação da prova, o exame acontecerá entre 30 e 60 dias depois das datas originais. A prova impressa aconteceria entre os dias em 1º e 8 de novembro e as digitais eram previstas para os dias 22 e 29 de novembro.

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Nota do Inep na íntegra:

“Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital. As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais.

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Para tanto, o Inep promoverá uma enquete direcionada aos inscritos do Enem 2020, a ser realizada em junho, por meio da Página do Participante. As inscrições para o exame seguem abertas até as 23h59 desta sexta-feira, 22 de maio”

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