A família Falabella compareceu em peso na noite desta terça-feira na Casa da Gávea, no Rio, para prestigiar a estréia de Cyntia Falabella, ao lado de Emilio Orciollo Netto, na peça “O cara que dançou”. Com texto de Mário Bertolotto e direção de Michel Bercovitch, a montagem fala da relação entre a loucura e a sanidade, o ódio e o amor, a falta de diálogo e a solidão.
Para Débora, que compareceu no local junto com os pais Rogério Falabella e Maria Olímpia, foi um momento especial a atuação da irmã: “sou super fã dela, adorei, ela começou antes de mim, sou até suspeita prá falar”. Cyntia, que está morando agora junto com a irmã no Rio, diz que a família sempre deu muito força: ” a nossa família é ligada à arte, minha mãe é cantora e meu pai escreve peças e também é ator, e com a Débora, sempre existe uma troca legal, a gente sempre conversa sobre o trabalho”.
Emílio Orciollo Netto, que também produziu a peça disse que estava realizando um sonho: “é muito bom atuar num texto que a gente gosta, o Bertolotto não tem medo de trabalhar um universo ácido, incômodo, as pessoas vão gostar ou odiar, mas prá mim como ator é um baita exercício, a gente pode soltar os bichos no palco, vivenciar as emoções que só o teatro proporciona”.
Colaborou: Luciana Marques
Uma das mais experientes apresentadoras de programas femininos, Ione Borges deu cara nova ao “Prá Você”, atração da TV Gazeta voltada para as mulheres. Com elegância e sutileza, a apresentadora conduz o programa sob o ponto de vista da dona de casa, mas também com a preocupação jornalística. A revista eletrônica aposta na prestação de serviço, algo raro na televisão nos dias de hoje. Ione Borges sabe como poucas conversar com seus convidados. Não se trata de uma entrevista, mas de um bate-papo que agrada a todos. E esse é o seu segredo. Ione questiona o que a telespectadora gostaria de perguntar e coloca o convidado na sala de estar de seu público. Profissional, ela respeita sua equipe, mas é rebelde o suficiente para esticar um ou outro assunto, mesmo porque no decorrer dos anos desenvolveu uma sensibilidade incrível para saber o que agrada ao telespectador. Muita gente torce para a TV Gazeta sair da crise e voltar a produzir para o horário nobre. Quando isso ocorrer, será um grave erro se a emissora não colocá-la à frente de um bom programa de auditório, afinal sua última atração noturna era um dos melhores programas do horário nobre e sempre apostava no bom gosto, na qualidade e no diferente. Ione Borges registrava 2 pontos de média à noite, um índice considerável para a emissora e importante por causa da qualificação do público. Esta é a função principal da televisão: levar entretenimento, informação e prestação de serviço. E isso Ione Borges sabe conduzir muito bem. 
